Tarcísio e Garcia divergem sobre câmeras em uniformes da PM
Segundo bloco do debate VEJA também teve discussões sobre corrupção e investimentos públicos
O governador Rodrigo Garcia (PSDB) e o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) divergiram no debate VEJA sobre o uso de câmeras nos uniformes da Polícia Militar em São Paulo. A polêmica abriu o segundo bloco do encontro nos estúdios do SBT.
“Eu quero que o policial esteja em condição de igualdade com o bandido. O bandido tem que perceber que a polícia tem respaldo, tem respeito. O policial veste a farda para nos proteger. Vamos reavaliar (o uso de câmeras) sem paixões”, disse Tarcísio.
Já Garcia disse que a medida foi uma “experiência positiva” e prometeu ampliar o número de câmeras. “Tivemos avanços importantes com as câmeras, elas filmam os bandidos e protegem a polícia”, afirmou. Ele citou também a Operação Sufoco, lançada por sua gestão, que, segundo ele, ajudou a reduzir os crimes patrimoniais.
Outros temas
O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) criticou Garcia afirmando que o governo de São Paulo congelou o salário mínimo paulista e reduziu os investimentos. Já Elvis Cezar (PDT) bateu no governo Jair Bolsonaro (PL) criticando a redução de verba para creche e merenda – o tucano também endossou a crítica.
A jornalista Clarissa Oliveira, de VEJA, perguntou a Vinicius Poit (Novo) sobre como ele pretende combater a corrupção. O deputado federal listou bandeiras que defende na Câmara como a prisão em segunda instância e o fim do foro privilegiado. Em São Paulo, prometeu monitorar para onde ira o dinheiro das emendas.
Haddad, indicado para comentar a resposta, lembrou que ele criou a Controladoria-Geral do Município, que descobriu “várias máfias” na cidade de São Paulo. Poit ironizou e perguntou se o próximo controlador será os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci e lembrou o envolvimento dos petistas em denúncia de corrupção.