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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Tabata Amaral critica fala de Lula e volta a incomodar a esquerda

Deputada virou alvo frequente da esquerda após voto a favor da Reforma da Previdência em 2019

Por Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 10h13 - Publicado em 19 fev 2024, 12h22

A deputada federal Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, criticou a declaração em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a ofensiva de Israel contra os palestinos em Gaza ao Holocausto. Em uma publicação nas redes sociais, a parlamentar classificou a fala como “errada e irresponsável”.

“Lamento profundamente o comentário feito hoje pelo presidente Lula. Comparar a guerra atual ao Holocausto, no qual 6 milhões de judeus foram sistematicamente assassinados pelo regime nazista, é errado e irresponsável”, escreveu. “Precisamos sim de um cessar-fogo urgente na Palestina e da liberação dos reféns israelenses. O número de vítimas é inaceitável. Mas falas como essas só alimentam com mais ódio essa tragédia e nos afastam de seu fim”, acrescentou. 

O posicionamento de Tabata irritou parte da esquerda, que a atacou nos comentários do post. O deputado Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara, respondeu a deputada. “O assassinato diário de crianças e mulheres desarmadas, cercadas como em um campo de concentração, é imperdoável, principalmente ao povo judeu que tanto sofreu nas mãos de Hitler, um populista de ultra direita. Netanyahu, populista de ultra direita, não tinha o direito de expor Israel desta forma”, escreveu. 

Não é a primeira vez que Tabata tenta se descolar das posições dogmáticas e equivocadas da esquerda. Por conta disso, virou alvo frequente desse campo político. A deputada, que se considera de centro-esquerda, votou a favor da Reforma da Previdência em 2019 — atitude que lhe trouxe ameaças de expulsão de seu antigo partido, o PDT, uma briga com o ex-presidenciável Ciro Gomes e causou a revolta de eleitores esquerdistas, que a tratam como uma “traidora”.

Em outras ocasiões, disse que falta no Brasil uma esquerda com uma visão econômica de centro e cobrou de Lula mais esforço no combate à corrupção, apesar de ter declarado apoio ao petista no segundo turno da eleição de 2022. Suas relações com empresários como Jorge Paulo Lemann e com movimentos políticos como o Renova BR também são alvos de críticas. 

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