Maquiavel

Por José Benedito da Silva

A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasil

Suspeito de matar aluna da USP identificado por IA é encontrado morto

Esteliano Madureira estava foragido da Justiça; corpo foi encontrado em avenida na zona sul coberto por uma lona

Por Bruno Caniato SEGUIR SEGUINDO 24 abr 2025, 08h54

Esteliano José Madureira, suspeito de assassinar a estudante Bruna Oliveira da Silva, foi identificado com uso de retrato falado gerado por IA (SSP/Reprodução)

O homem suspeito de assassinar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva em São Paulo foi encontrado morto pela polícia na noite da última quarta-feira, 23. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Esteliano José Madureira, de 43 anos, estava coberto por uma lona azul na Avenida Morumbi, na zona sul da capital paulista. Ele estava foragido desde quarta-feira, quando a Justiça ordenou sua prisão temporária por suspeita de homicídio da aluna.

O corpo do suspeito foi enviado ao Instituto Médico Legal para apurar os detalhes da morte, e a polícia investiga o caso como assassinato.

Estudante foi atacada na saída do metrô e encontrada morta

Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, desapareceu na noite de domingo, 13 de abril, nos arredores da estação de metrô Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo. Segundo as investigações, ela havia visitado o namorado que mora na zona oeste e estava voltando para sua casa, em Itaquera, onde vivia com o pai e um filho de sete anos.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Bruna foi seguida e abordada por um homem no entorno da estação. Nas imagens, é possível ver quando ele agarra a jovem pelas costas e a arrasta para um ponto fora do campo de visão do circuito.

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O corpo de Bruna foi encontrado nos fundos de um estacionamento na zona leste, a cerca de dois quilômetros de distância do local onde foi atacada. De acordo a polícia, ela estava seminua e apresentava sinais de agressão — o laudo que apura se ela sofreu abuso sexual ainda não foi divulgado pelas autoridades.

Esteliano foi identificado a partir de um “retrato falado digital”, foto gerada por peritos policiais usando inteligência artificial a partir de câmeras de segurança nos arredores da estação de metrô. Segundo a SSP, ele já tinha um antecedente criminal por roubo.