Suspeita de financiar atos terroristas recebeu Auxílio Emergencial
Elizângela Cunha Pimentel Braga é dona de uma confeitaria e recebeu 14 parcelas do benefício em 2020 e 2021
Uma das suspeitas de financiar e organizar os atos terroristas do dia 8 de janeiro em Brasília, Elizângela Cunha Pimentel Braga foi beneficiária do Auxílio Emergencial em 2020 e 2021. Ela foi presa temporariamente após se entregar à Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 16.
Segundo dados do Portal da Transparência, Elizângela recebeu 14 parcelas do Auxílio Emergencial entre junho de 2020 e outubro de 2021, totalizando 4.650 reais. Ela era um dos alvos da Operação Ulysses, que mirou suspeitos de bloquear rodovias em Campos dos Goytacazes, organizar manifestações em frente aos quartéis do Exército e liderar os atos terroristas de Brasília.
De acordo com as investigações da PF, Elizângela arrecadava dinheiro e transferia via Pix para a compra de mantimentos, pagamento de hospedagens e aluguel de transporte dos golpistas em Brasília. A bolsonarista é dona de uma confeitaria chamada Lili Gourmeteria, em Itaperuna (RJ), aberta em 2015.
A operação da PF também prendeu o subtenente Roberto Henrique de Souza Júnior, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio, em Guarus, no norte fluminense. Ele foi afastado das funções.