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Servidores do Ibama alertam para “aprofundamento” de crise ambiental

Em carta endereçada a Mourão, Toffoli, Maia e Alcolumbre, agentes ambientais denunciam "colapso da gestão federal"

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 13h51 - Publicado em 22 jul 2020, 18h56

Mais de 500 funcionários do Ibama assinaram uma carta alertando para o perigo de “aprofundamento” da crise ambiental no Brasil como consequência do “colapso da gestão federal” e do “estímulo” aos crimes contra o meio ambiente se medidas emergenciais não forem tomadas nos próximos dias.

A manifestação feita na terça-feira, dia 21, foi endereçada ao presidente do Ibama, Eduardo Bim, com cópias para o vice-presidente Hamilton Mourão, o presidente do STF, Dias Toffoli, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o presidente do Senado, Rodrigo Maia. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não é citado em nenhum momento no texto, mas os servidores criticam a “desestruturação” do Sistema Nacional de Meio Ambiente que, segundo eles, “agravou o cenário de desmatamento, degradração e incêndios florestais”.

O texto destaca ainda a “contínua ascensão do desmatamento” na Amazônia e alerta para o prejuízo econômico que a degradação ambiental pode gerar, como fuga de capital estrangeiro e interrompimento de negócios do comércio exterior.  “Impedir a destruição ambiental no Brasil possibilita inclusive o esvaziamento de pretextos para imposição de barreiras comerciais contra o Brasil. Seja como for, a conjugação de tais temas interessa à soberania nacional”, dizem os agentes.

No documento, os servidores também se queixam da perda de protagonismo nas ações de combate ao desmatamento para as Forças Armadas que, por meio de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem), fazem desde março uma intervenção na Amazônia para coibir ilícitos ambientais na Operação Verde Brasil 2. Segundo o texto, o Ibama tem “papel central” na prevenção ao desmatamento e vem sendo substituído pelas Forças Armadas, “mesmo não sendo esta uma das suas funções principais”, a um custo financeiro mais alto.

Os servidores ainda pedem a revogação do artigo do decreto, baixado em maio, que colocou as Forças Armadas como coordenadora das ações de proteção ambiental durante a GLO; e a “autonomia institucional” para selecionar alvos e elaborar estratégias contra infratores ambientais.

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