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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

RS: polícia vai analisar celulares de alunos que esfaquearam professora

Investigação trabalha com hipótese de vingança por estudantes contra professora e direção de escola em Caxias do Sul

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 abr 2025, 12h50

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul analisará celulares dos adolescentes que esfaquearam uma professora na Escola Municipal  João de Zorzi, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, na tarde da última terça-feira, 1º, a fim de saber se há novos elementos que levem ao motivo do crime. A vítima não corre risco de vida.

O delegado regional Augusto Cavalheiro Neto afirmou nesta quinta-feira, 3, que por enquanto foi demonstrado no curso da investigação que havia divergência entre os alunos, a professora e a direção da escola. Três adolescentes entre 13 e 15 anos foram apreendidos — são dois meninos e uma menina, que foi liberada após ser ouvida por falta de elementos que justificassem a apreensão. Os outros dois estão sob custódia do Estado.

“O inquérito está no início. São dois dias de investigação. Estamos fazendo toda quebra de sigilo telefônico, só que não temos resultado final. Única coisa demonstrada é que havia uma divergência entre os adolescentes, a professora e a direção, mas não temos elementos para vinculá-los ao bullying ou outros elementos”, disse o delegado Cavalheiro Neto.

Na segunda-feira, 31, um dia antes do ataque, a mãe de um dos adolescentes envolvidos na ação foi chamada por funcionários da escola que relataram agressividade por parte do garoto. Ao esfaquearem a professora de inglês, os alunos estariam se vingando, segundo a versão preliminar investigada pela polícia.

Em nota, o Sindicato dos Professores e Servidores de Escolas do Rio Grande do Sul afirmou que a violência contra educadores tem se tornado cada vez mais frequente, o que reflete o abandono das escolas pelo poder público. “É inadmissível que educadores saiam de casa sem a certeza de que voltarão em segurança. O ambiente escolar deve ser um espaço de aprendizado, acolhimento e respeito, não de medo e insegurança”, afirma a entidade.. 

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O sindicato cobrou também que as autoridades adotem medidas urgentes para garantir a segurança de quem ensina e aprende. “É fundamental a presença de equipes multiprofissionais nas escolas, o fortalecimento das políticas de prevenção à violência e a valorização dos educadores, que lidam diariamente com condições de trabalho cada vez mais precárias”, citaram.

A Secretaria de Educação de Caxias do Sul informou, em nota, que dará suporte aos funcionários e alunos da escola e que os envolvidos no caso já estão em acompanhamento.

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