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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Ricardo Nunes quer tanto Bolsonaro quanto Lula longe da eleição de 2024

Estratégia do prefeito para tentar um novo mandato é evitar que a disputa paulistana seja nacionalizada, como deve tentar o seu rival Guilherme Boulos

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 21h04 - Publicado em 19 set 2023, 11h38

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, tem uma estratégia central para conseguir um novo mandato em 2024: evitar que a disputa paulistana seja nacionalizada. Interlocutores do emedebista sugerem que ele foque nos problemas da cidade e fuja da polarização entre bolsonaristas e petistas, como ocorreu nas eleições de 2022.

A estratégia de nacionalizar a campanha deve ser adotada pelo principal adversário do prefeito, o deputado Guilherme Boulos (PSOL), que já tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida pela prefeitura da capital paulista. Pela primeira vez, o PT, que já venceu três eleições na cidade (com Luiza Erundina, Marta Suplicy e Fernando Haddad), não lançará um nome para a disputa e decidiu apoiar o pré-candidato do PSOL.

Já Nunes deve ter o apoio de Jair Bolsonaro na cidade, mas o seu vai e vem em relação ao aliado tem irritado parte do PL, como mostrou reportagem de VEJA desta semana. Há pouco mais de uma semana, ao ser questionado por alunos de uma faculdade de São Paulo sobre o fato de ser aliado do ex-presidente, o prefeito não titubeou. “Eu? Do lado do Bolsonaro?”, indagou, para em seguida esclarecer que não tinha “proximidade” com ele.

Pesquisa Datafolha feita entre os dias 29 e 30 de agosto mostrou que 68% dos paulistanos rejeitariam um candidato indicado por Bolsonaro na disputa à prefeitura e apenas 13% votariam em um nome apoiado pelo ex-presidente. Já em relação a Lula, 23% dizem que escolheriam um postulante indicado pelo petista, enquanto 37% rejeitariam.

Pessoas próximas ao prefeito afirmam que o apoio de Bolsonaro seria importante, mas não é indispensável.  “O eleitor que votou no Bolsonaro vai votar no Nunes, independente de o Bolsonaro apoiar ou não, porque não vai votar no Boulos”, diz um interlocutor do emedebista. A estratégia do prefeito também envolve reforçar as ações na periferia, onde Boulos tem preferência.

 

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