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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ricardo Nunes em ato com cara de campanha: indiretas a Lula e a Boulos

Evento ocorreu para a posse de Aldo Rebelo e contou com a presença de aliados, como o ex-presidente Michel Temer e o senador Ciro Nogueira

Por Adriana Ferraz Atualizado em 19 fev 2024, 18h26 - Publicado em 19 fev 2024, 16h48

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), transformou a posse de dois novos secretários municipais nesta segunda, 19, em evento político. O emedebista lotou o hall de entrada da prefeitura com aliados nacionais, como o ex-presidente Michel Temer, os governadores Helder Barbalho (PA) e Paulo Dantas (AL), ambos do MDB, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), entre outros, para demonstrar que tem apoio e força eleitoral.

Em clima de campanha, Nunes deu posse ao ex-ministro, ex-deputado e ex-vereador Aldo Rebelo, que construiu sua trajetória política no PCdoB, como novo secretário de Relações Internacionais. Ele substitui a ex-prefeita Marta Suplicy, que deixou o governo para retornar ao PT e ser vice na chapa de Guilherme Boulos, do PSOL.

Ao discursar, Rebelo deu recados indiretos. Disse que o Brasil “deve fazer parte da solução” e nunca do problema quando se trata de questões internacionais e destacou que em São Paulo israelenses e árabes convivem em paz. A fala foi direcionada ao presidente Lula, que comparou a reação de Israel na guerra que tomou a Faixa de Gaza em outubro ao Holocausto e, por isso, foi declarado persona non grata por Tel Aviv.

A escolha do novo secretário não foi por acaso. Rebelo “mudou” de lado na política recentemente apenas, aceitando não só compor o governo de Nunes como defender sua reeleição. E em sua apresentação teve seu histórico devidamente editado. Em vídeo veiculado durante o evento, o cerimonial da prefeitura destacou que o novo secretário foi ministro de várias pastas, mas sem citar os governos de Lula e Dilma Rousseff.

O que a prefeitura não esqueceu foi de destacar que, quando foi presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo deu voz de prisão a integrantes de movimentos de sem-terra que invadiram o plenário da Casa, em provocação indireta a Boulos, que foi líder dos sem-teto na capital.

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