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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Quem paga os seis advogados dos acusados de matar Dom e Bruno

Os pescadores Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima são réus no processo

Por Redação 1 abr 2023, 22h27

Começaram na semana passada as audiências de instrução do julgamento dos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, mortos no na região do Vale do Javari, na Amazônia, em junho de 2022. Estão no banco dos réus os pescadores Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, o seu irmão Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha” — ao lado deles, uma equipe numerosa de advogados.

Seis defensores integram a defesa dos acusados: Gilberto Alves, Lucas Sá Souza, Aldo Raphael Mota de Oliveira, Goreth Campos Rubim, Larissa Campos Rubim e Américo Leal. VEJA questionou os advogados sobre quem está pagando a equipe. Em resposta, a assessoria informou que “a defesa dos pescadores é realizada de forma gratuita, pro bono, por todos os advogados e advogadas de defesa”. Questionada sobre o motivo de eles terem aceitado trabalhar de graça, a resposta foi que consideram que os acusados estão sendo “injustiçados”.

Américo Leal é o principal nome da equipe. Ele ganhou notoriedade por sua polêmica atuação no julgamento do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, no Pará, em 2005. Ele integrou a defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, sentenciado a trinta anos de prisão em 2013 por ser o mentor intelectual e mandante do crime. No julgamento, Leal disse que Stang “veio a morrer fruto da própria violência que pregou”, disse que ela era o “diabo” e acusou-a de estar a favor de um “projeto de colonização da Amazônia”. O advogado também fez parte da defesa do coronel Mário Collares Pantoja, condenado pelo massacre de Eldorado dos Carajás (PA) em 1996, quando 19 sem-terra foram mortos pela Polícia Militar.

Reportagem de VEJA desta semana mostra que o julgamento dos assassinatos de Dom e Bruno começou mal — foi adiado quatro vezes por problemas como falta de salas, de internet e de energia. Os tropeços ocorrem nas audiências de instrução, uma etapa em que as provas são analisadas antes de a Justiça decidir se os acusados irão a júri popular.

 

 

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