Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Qual é o país com o maior calote no BNDES por financiamento de obras

Durante posse do novo presidente do banco, o presidente Lula culpou o governo Bolsonaro por não cobrar as dívidas de países devedores

Por Redação
Atualizado em 6 fev 2023, 17h36 - Publicado em 6 fev 2023, 16h34

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, 6, para defender a política amplamente utilizada nos governos do PT de financiar exportações de serviços de empresas brasileiras, sobretudo empreiteiras, a outros países. Em sua fala, o petista citou países em dívida com o BNDES pelos aportes e culpou o governo de Jair Bolsonaro por não cobrar a fatura.

Segundo o próprio BNDES, até dezembro de 2022, o maior devedor neste tipo de financiamento é a Venezuela, com 681 milhões de dólares, seguida por Cuba, com 238 milhões de dólares, e Moçambique, com 122 milhões de dólares. Os três países ainda têm 569 milhões de dólares em dívidas a vencer com o banco de fomento. “Tenho certeza que vão pagar porque são todos países amigos do Brasil e certamente vão pagar a dívida que têm com o BNDES”, disse Lula, cujo governo pretende retomar a política de financiar projetos no exterior.

No financiamento de exportações, o BNDES desembolsa o dinheiro no Brasil, em reais, às empresas brasileiras que prestem serviços em outros países, a exemplo de obras de engenharia. Estes governos estrangeiros ficam com a dívida e devem pagá-la com juros, em dólares ou euros.

Entre 1998 e 2017, período que envolve os governos Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer, o BNDES fez 148 operações de financiamento de serviços de empresas brasileiras a quinze países, no valor total de 10,5 bilhões de dólares – 88% do valor foram financiados entre 2007 e 2015, nos governos petistas.

Segundo o banco, 89% do montante se destinaram a seis países: Angola (3,2 bilhões de dólares), Argentina (2 bilhões de dólares), Venezuela (1,5 bilhão de dólares), República Dominicana (1,2 bilhão de dólares), Equador (700 milhões de dólares) e Cuba (650 milhões de dólares). As empresas brasileiras que se beneficiaram dos financiamentos são empreiteiras atingidas em cheio pela Operação Lava Jato: Odebrecht (76%), Andrade Gutierrez (14%), Queiroz Galvão (4%), Camargo Correa (2%) e OAS (2%).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.