PT é favorito a manter hegemonia em importante reduto eleitoral no ABC
Levantamento do Paraná Pesquisas mostra a corrida eleitoral em Diadema
O PT é favorito para continuar comandando Diadema, uma das mais importantes cidades do ABC paulista e reduto eleitoral do partido desde os anos 1980, segundo levantamento feito entre os dias 20 e 22 de dezembro pelo instituto Paraná Pesquisas.
De acordo com a pesquisa, o atual prefeito, José de Filippi Júnior (PT), lidera a corrida por um novo mandato, com 31,4% das intenções de voto. Ele é seguido por Taka Yamauchi (MDB), com 19,8%; Márcio da Farmácia (Podemos), com 12,1%; e o ex-prefeito Lauro Michels (sem partido), com 9,6%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Também aparecem na pesquisa Vaguinho do Conselho (sem partido), com 2,0%; e Gesiel Duarte (Republicanos), com 1,0%. Entre os entrevistados, 16,3% disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum e 7,8% não souberam ou não quiseram responder.
Trajetória
Filippi é fundador do PT, onde está desde 1981, e foi tesoureiro das campanhas presidenciais vitoriosas de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010. Ele chegou a ser citado nas delações da Odebrecht na Operação Lava Jato, mas não foi condenado. Fillipi também foi secretário de Saúde da prefeitura de São Paulo na gestão de Fernando Haddad.
Ele já foi prefeito de Diadema quatro vezes: 1993-1996, 2001-2004, 2005-2008 e agora, desde 2021. A sua atual gestão tem a aprovação de 51,3% dos moradores da cidade, segundo o Paraná Pesquisas. Outros 43,6% rejeitam o seu governo, enquanto 5,1% não souberam ou não quiseram opinar.
Hegemonia
O partido tem uma ampla hegemonia em Diadema. Desde a sua fundação, a legenda elegeu, além de Filippi, outros três prefeitos na cidade: Gilson de Menezes (1983-88), José Augusto Ramos (1989-92) e Mário Reali (2009-12).
Lula
O Paraná Pesquisas também mediu a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Diadema. A administração do petista é aprovada por 53,6% dos eleitores da cidade e desaprovada por 42,5% — outros 3,9% não souberam ou não quiseram responder.