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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PSD vai do bolsonarismo ao lulismo para triunfar em estados-chave do país

Partido campeão de prefeituras em 2024 elegeu 70% de seus prefeitos em redutos de caciques diversos, como Tarcísio de Freitas, Ratinho Jr. e Rodrigo Pacheco

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 out 2024, 07h32 - Publicado em 7 out 2024, 15h39

Campeão de prefeituras no primeiro turno das eleições, o PSD de Gilberto Kassab elegeu 878 prefeitos em todo o Brasil e vai comandar o equivalente a 15% dos municípios brasileiros.

Os resultados das urnas apontam para a confirmação de uma tendência da legenda — e talvez a principal característica que a alçou ao topo das maiores agremiações partidárias atualmente no país –, que é a de aglutinar gregos e troianos, ou melhor, “petistas”, “bolsonaristas” e independentes sob o mesmo teto. O PSD integra o governo Luiz Inácio Lula da Silva, com três ministérios, e simultaneamente tem um presidenciável à direita, o governador do Paraná Ratinho Jr. Integra também o governo do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), no qual o próprio Kassab é secretário de Governo.

Os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 70% do total de prefeituras conquistadas pelo PSD (620) se concentram justamente em estados que representam as diferentes matizes da legenda. Imediatamente atrás de São Paulo, que garantiu ao PSD um total de 203 prefeituras, está o Paraná de Ratinho Jr., com 162 prefeituras arrematadas pela sigla.

Em terceiro figura Minas Gerais, estado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 140 cadeiras. Pacheco está longe de ser considerado um “petista”, apesar de manter boa relação com o governo Lula. Nos últimos anos, o presidente do Senado também tornou-se alvo da tropa bolsonarista. Mais recentemente, o mote usado pelos aliados de Jair Bolsonaro para atacar Pacheco é o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que depende da Presidência da Casa Alta para seguir adiante.

A Bahia de Otto Alencar (PSD-MG), líder do partido no Senado, aparece em quarto lugar no ranking de municípios do PSD, com 115 prefeituras conquistadas neste ano. Alencar é aliado de Lula e do PT da Bahia. No ano passado, o presidente chegou a brincar com o senador: “Está no PSD porque não quero ele no PT”, afirmou, chamando Alencar de “irmão”. Em entrevista recente a VEJA, Alencar inclusive “comemorou” o boicote empreendido por aliados de Bolsonaro ao PSD. “Aqui na Bahia, isso só ajuda nossos candidatos, porque ninguém quer estar associado a Bolsonaro”, afirmou.

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Capitais

Das 26 capitais brasileiras que tiveram eleições neste domingo, onze já definiram seus prefeitos em primeiro turno. O PSD de Gilberto Kassab foi o partido que teve mais vitórias: Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, Eduardo Braide, em São Luís, e Topázio Neto, em Florianópolis foram reeleitos com votações expressivas.

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