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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Presidente do PTB pede a Moraes ‘providências’ contra Roberto Jefferson

Em petição ao ministro do STF, Graciela Nienov afirma que ex-deputado descumpre afastamento de atividades partidárias, determinado por Moraes

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 fev 2022, 10h01

Subiu mais um tom nesta sexta-feira, 4, a briga do ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, com a atual líder do partido e sua ex-pupila, Graciela Nienov — que já envolvia acusações de traição nos bastidores e até registro de boletim na polícia, tudo em nome da disputa pelo comando da sigla.

Diante de movimentações do grupo de Jefferson para derrubá-la do posto, com novas eleições e pressão por sua renúncia, Graciela decidiu acionar ninguém menos que o maior inimigo do ex-deputado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por sua prisão e seu afastamento da presidência do PTB por seis meses. Ela pediu de Moraes “providências” diante do que seria o descumprimento de ordens do ministro para afastamento de Jefferson das atividades partidárias. O ex-presidente petebista está em prisão domiciliar desde a semana passada.

Em uma petição a Alexandre de Moraes em nome do PTB, Graciela Nienov acusa Roberto Jefferson de atuar por meio de intermediários para interferir nos rumos do partido. Ela incluiu uma carta do ex-deputado com orientações a seu advogado, mensagens de WhatsApp de petebistas ligados a Jefferson e medidas como a dissolução da comissão do partido no Ceará para provar a Moraes a atuação indevida do ex-aliado.

“O ex-presidente do PTB vem, reiteradamente, descumprindo as decisões de Vossa Excelência, nas quais objetivava fazer cessar os atos antidemocráticos do ex-presidente do PTB, que se utilizava da estrutura partidária para atingir seus objetivos”, diz o pedido.

Em outro trecho do documento, a defesa de Graciela diz esperar que Moraes “tome as devidas providências de forma a fazer cumprir as decisões anteriormente proferidas, resguardando o legítimo funcionamento do partido, considerando, em especial, que estamos em ano eleitoral e tais atos prejudicam o processo democrático”. O pedido sugere “reforço nas medidas protetivas” impostas a Jefferson e pede a nulidade de atos de aliados do ex-deputado, incluindo a convocação de uma nova eleição partidária.

De quebra, a petição de Graciela Nienov ainda faz afagos a Moraes, afirmando que ela e dois de seus aliados “não compactuam com ataques desmedidos ao judiciário e aos seus integrantes, frisando o decoro e lisura que representantes eleitos devem manter numa república. É preciso equilíbrio para administrar, numa democracia, um partido político”.

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