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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Heitor Mazzoco. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Presidenciável mais derrotado, Zema apostou três vezes no ‘cavalo errado’

Governador de Minas Gerais apoiou candidatos derrotados no primeiro e no segundo turno da eleição em Belo Horizonte

Por Redação Atualizado em 28 out 2024, 11h50 - Publicado em 28 out 2024, 10h28

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), era considerado um dos comandantes de governos estaduais com potencial para ser uma alternativa à direita para o Palácio do Planalto na corrida eleitoral de 2026, ao lado de colegas como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ratinho Júnior (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás). De todos, foi o único que saiu derrotado pelas urnas nas eleições municipais deste ano.

Em Belo Horizonte, capital do estado que comanda, Zema fez mais de uma aposta errada. Primeiro, bancou a candidatura à prefeita de sua secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto (Novo), que chegou a lançar a sua pré-candidatura na capital mineira com o aval do governador. Com baixíssima intenção de voto nas pesquisas, a sua candidatura subiu no telhado.

Zema, então, negociou uma aliança com o apresentador de TV e deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), de quem Luísa Barreto passou a ser a candidata à vice-prefeita. O plano parecia que ia dar certo: Tramonte, que tinha também o apoio do ex-prefeito Alexandre Kalil, disparou na liderança, mas viu o seu favoritismo ser abatido pela síndrome do “cavalo paraguaio”: sua candidatura foi definhando e terminou no primeiro turno com 15,2% dos votos, em terceiro lugar, atrás do prefeito Fuad Noman (PSD) e do deputado estadual Bruno Engler (PL).

No segundo turno, Zema fez, então, a sua terceira aposta errada: decidiu apoiar a candidatura de Engler, com quem compartilha boa parte do receituário ideológico de direita, em especial no discurso liberal e na pauta de costumes. De novo, deu errado: Engler foi derrotado por Fuad Noman no segundo turno, o que favorece os planos do PSD, rival de Zema, para tomar o governo do estado em 2026.

Com o capital político diminuído, Zema tem quase nenhuma chance real de emplacar a sua candidatura à Presidência da República em 2026, até porque o seu partido, o Novo, tem pouca musculatura para bancar sozinho uma candidatura competitiva. Como está no segundo mandato consecutivo, não pode mais disputar o governo do estado. Ele se contentaria hoje com uma vaga de vice em alguma chapa presidencial ou, hipótese mais segura, uma vaga ao Senado.

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Vencedores

Por outro lado, três governadores presidenciáveis saíram mais fortes das urnas. Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi o principal cabo eleitoral de Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo e foi chamado pelo prefeito reeleito de “líder maior” imediatamente após a vitória. É o hoje o primeiro na fila de prováveis candidatos presidenciais à direita no caso de Jair Bolsonaro permanecer mesmo inelegível.

Ratinho Júnior (PSD) enfrentou o próprio bolsonarismo na capital do Paraná, Curitiba, para levar o seu ex-secretário Eduardo Pimentel (PSD) à vitória contra a jornalista Cristina Graeml (PMB), uma surpresa na disputa e que acabou atraindo eleitores mais à direita. Também no segundo mandato consecutivo, Ratinho Júnior pode ser senador – o que não é prioridade para ele – ou tentar o sonho presidencial, já que o seu PSD foi o partido mais vitorioso em 2024.

Ronaldo Caiado (União Brasil) também enfrentou Bolsonaro nas eleições nas duas maiores cidades de Goiás – Goiânia e Aparecida de Goiânia – e levou ambas, mesmo com o ex-presidente indo até o estado no dia da eleição para fazer campanha para seus aliados e atacar o governador, até então um aliado. Caiado, também no segundo mandato, já disse que não se interessa em ser senador e que vai tentar a Presidência da República – ele já foi candidato ao Planalto em 1989.

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