PP filia Derrite, que aproveita para gravar programa eleitoral da legenda
Secretário de Segurança Pública será oficializado na legenda nesta quinta-feira, 22, em São Paulo, e já participou de gravações com correligionários

O Progressistas filia nesta quinta-feira, 22, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em evento com personalidades estreladas na zona sul da capital paulista. Além do presidente nacional do partido, o senador Ciro Nogueira (PI), também está confirmada a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
De malas prontas para regressar ao PP — ele foi filiado à sigla entre 2018 e 2022 e, desde então, estava no PL de Jair Bolsonaro –, Derrite já aproveitou para gravar inserções para o programa eleitoral do novo partido. Nesta terça-feira, 20, esteve em Brasília, onde participou das gravações ao lado da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e de Ciro Nogueira, que registrou o momento nas redes (veja abaixo). O programa deve ir ao ar em 3 de junho.
Nesta semana, Derrite falou sobre seu retorno ao PP e disse que seria “inviável” concorrer a uma vaga ao Senado no pleito de 2026 caso mantivesse sua filiação ao PL. Segundo o secretário, não seria possível que ele e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disputassem a cadeira no Legislativo pela sigla ao mesmo tempo. Por isso, decidiu retornar ao Progressistas, a convite de Ciro Nogueira.
Antes da decisão, o secretário de Segurança pediu o aval de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. “O senador Ciro conseguiu costurar tudo isso”, afirmou.
Filiações
Recém-federado com o União Brasil — no que resultou na União Progressista –, o partido de Ciro Nogueira tem investido na filiação de nomes que podem tornar-se quadros competitivos para as eleições de 2026. No caso de Derrite, pesquisa de 6 de maio do Instituto Paraná Pesquisas mostra que o secretário de Segurança Pública é um dos favoritos para uma vaga ao Senado por São Paulo. A sondagem apontou que ele teria 23,3% das intenções de voto. Eduardo Bolsonaro e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aparecem tecnicamente empatados na margem de erro, com 36,5% e 32,6%, respectivamente.