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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Por que o governo Lula foi à Justiça contra crítica feita por Ciro Gomes

Ex-governador foi interpelado por vídeo com declarações a respeito do empréstimo consignado com garantia do FGTS

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jun 2025, 19h35 - Publicado em 9 jun 2025, 17h16

A Advocacia-Geral da União (AGU) deu início, em maio deste ano, a um processo contra Ciro Gomes (PDT) exigindo que o ex-governador do Ceará explique críticas feitas contra o governo Luiz Inácio Lula da Silva a respeito da liberação dos empréstimos consignados que dão o FGTS como garantia.

Em publicação feita em 13 de março em suas redes, Ciro afirmou que Lula fazia um “assalto contra o povo brasileiro” e que seguia “na sua história de encher os bolsos dos banqueiros enquanto fragiliza a população”. Na gravação, o ex-presidenciável apresenta dados sobre o endividamento dos brasileiros e afirma que a modalidade de crédito anunciada era uma “imoralidade” que permitiria aos bancos cobrar taxas de juros que bem entendessem.

No último sábado, 7, o próprio Ciro divulgou, também nas suas redes, o processo movido pela AGU e declarou que está sendo alvo de lawfare — definido, por ele, como “a manipulação, no Brasil, do próprio Judiciário para perseguição de pessoas que são vistas como inimigas dos poderosos”.

O processo em questão é uma interpelação, ação na qual são solicitadas informações e explicações a respeito de um determinado assunto de interesse público. Via de regra, a comunicação visa garantir a defesa dos direitos e interesses da União e pode servir como um embasamento para uma eventual ação de calúnia ou difamação.

Na notificação, a AGU explica que a interpelação se deu em razão de Lula ter sido “atacado” por estar ocupando o cargo de presidente.

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“Tal conduta ataca não apenas a honra objetiva e subjetiva do querelante, mas significa uma deslegitimação pública do cargo exercido pelo Presidente, sendo evidente a intenção de degradar sua imagem e descredibilizar sua capacidade moral de exercer o cargo que ocupa, para o qual foi legitimamente eleito pela população brasileira”, afirma o documento, que solicita, ainda, que Ciro apresente “explicações pertinentes quanto às declarações inverídicas”, além de “provas que supostamente detenha a respeito das afirmações que aduziu”.

Resposta de Ciro

Além de se dizer alvo de lawfare, com processos “artificiais movidos pelos políticos agentes dos agiotas”, Ciro afirmou, ainda, que Lula age com covardia para interpelá-lo por um suposto ataque à honra.

“Agora, finalmente, o maior dos agentes dos agiotas, o presidente Lula, ele mesmo, do alto da sua covardia, e manipulando o poder da Presidência da República, entra nesse jogo judicial, na tentativa de me calar. Me interpela judicialmente por suposto ataque à sua honra, mas não por calúnia, pois me daria o direito de pedir o que no direito se chama exceção da verdade, que é provar que tudo o que eu falo é a mais pura verdade”, disse.

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Ciro afirma, ainda, que não ofendeu Lula, apenas apresentou fatos, e diz que “Lula não colocou o pobre no Orçamento, colocou o pobre em leilão”.

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