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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Por que o bolsonarismo virou sua artilharia nas redes para Kassab e o PSD

Presidente nacional da sigla tornou-se alvo de deputados como Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer, que pedem boicote aos candidatos do partido nas eleições

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 set 2024, 21h28 - Publicado em 23 set 2024, 18h06

O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, tem se tornado o novo alvo da artilharia de bolsonaristas nas redes sociais. O motivo tem nome e sobrenome: Alexandre de Moraes.

O movimento foi iniciado pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e ganhou o apoio de Nikolas Ferreira (PL-MG) e de outros aliados de Jair Bolsonaro nos últimos dias. Gayer afirma que a legenda é “mais perigosa” do que o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não apoiar o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal. Como represália, o parlamentar lançou uma espécie de campanha de boicote à legenda nas eleições deste ano, pedindo para que apoiadores de Bolsonaro não votem em candidatos a vereador e a prefeito.

O pedido de abertura de processo de cassação contra Moraes chegou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), há duas semanas — é ele o responsável por dar andamento ao procedimento. Pelo regimento interno, são necessários 41 votos — maioria simples — para a Casa Alta abrir o processo. Até agora, 36 senadores se manifestaram a favor e 16 contra. No total, são 29 os senadores “indecisos”.

Na última semana, Gayer publicou um vídeo no qual afirma que, dos que ainda estão com o voto em aberto, dez são do PSD. “A gente fica tão focado em PT, em partidos da extrema esquerda, como sendo perigosos para o Brasil. Mas a verdade é que hoje o partido mais perigoso, que mais prejudica a nação brasileira, que é o partido pelo qual o Brasil está virando uma ditadura, é o PSD, o Partido da Sustentação da Ditadura”, ironizou.

Mais do que uma ofensiva contra Pacheco, o parlamentar aumentou o tom contra Kassab. “Se criarmos no Brasil um senso de rejeição ao número 55 como temos do 13 (número do PT), te garanto que o papaizinho do Pacheco, o dono do Pacheco, que é o Kassab, vai começar a repensar essa proteção ao Alexandre de Moraes”, afirmou Gayer. “Basta ele perceber que o partido dele pode encolher, perder deputados federais e senadores nas próximas eleições, devido à rejeição que está sendo criada, se esse partido não se posicionar agora em favor da democracia”, ameaçou.

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Logo depois, a investida ganhou o embarque de Nikolas Ferreira, que gravou um vídeo no qual apresenta um “dossiê” contra o PSD de Kassab, afirmando que o partido foi responsável por episódios como a ascensão de Flávio Dino a ministro do STF, o fracasso da CPMI de 8 de janeiro, o indiciamento de civis nos atos antidemocráticos e do próprio Bolsonaro, e pela conivência com a derrubada da plataforma X no Brasil, determinada por Moraes.

Nikolas é mais cauteloso e vai além: diz reconhecer que, em algumas capitais, candidatos a prefeito são, de fato, representantes legítimos da direita — como em Curitiba e Londrina — e afirma que não se pode generalizar. Orienta, portanto, que os eleitores bolsonaristas não votem em candidatos apoiados por senadores do PSD da lista de “indecisos” e nem de “contrários” ao impeachment de Moraes. Nikolas e Gayer, vale lembrar, são considerados os maiores fenômenos do partido na internet, e peças-chave para o PL.

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