Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

‘Política é o caminho para melhorar a vida do povo’, diz Gleisi Hoffmann

Presidente do PT irá assumir a Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação do Planalto com o Congresso

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 fev 2025, 15h22 - Publicado em 28 fev 2025, 14h51

A presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi anunciada nesta sexta-feira, 28, como a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais do Palácio do Planalto, pasta que é responsável pela articulação do governo com o Congresso. Ela foi às redes sociais agradecer o antecessor Alexandre Padilha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e os “dirigentes e militantes” do PT.

“O exercício da política é o caminho para avançarmos no desenvolvimento do país e melhorar a vida do nosso povo”, escreveu Gleisi no X. “É com este sentido que seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas”, acrescentou.

O anúncio é surpreendente, uma vez que boa parte do entorno do presidente apontava que o ministério mais provável para Gleisi Hoffmann seria a Secretaria-Geral da Presidência, ocupada por Márcio Macêdo, e que faz a comunicação do Planalto com a militância os movimentos sociais, público com o qual Hoffmann manteve diálogo constante nos mais de sete anos que ocupou o cargo de presidente nacional do PT. O antecessor de Gleisi na articulação política, Alexandre Padilha, irá para o Ministério da Saúde, enquanto Nísia Trindade sairá do governo. Essas mudanças serão efetivadas em 10 de março, mas há ainda grande possibilidade que Lula mexa no comando de outros ministérios.

Continua após a publicidade

Com a entrada de Gleisi e a saída de Nísia, Lula mantém o número de dez mulheres ministras. Além de Gleisi, há Simone Tebet (Orçamento e Planejamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Marina Silva (Meio Ambiente), Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Margareth Menezes (Cultura), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania) e Sônia Guajajara (Povos Originários).

‘Cozinha’ petista

Com gabinetes no Planalto, três ministérios são considerados a “cozinha do Palácio” — a secretaria de Relações Institucionais, agora sob o comando de Gleisi Hoffmann, a Secretaria de Comunicação Social (Secom), que passou dois anos sob comando do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), antes do marqueteiro da campanha vitoriosa de Lula em 2022, Sidônio Palmeira, assumir o posto, e a Secretaria-Geral da Presidência, onde o futuro de Márcio Macêdo, fritado pelo fogo amigo petista, ainda é incerto. Se a entrada de Palmeira na Secom significou uma guinada eleitoral à comunicação do governo, a chegada de Gleisi, presidente mais longeva da história do PT, representa o partido ainda mais forte no governo — em fevereiro, VEJA publicou uma reportagem sobre o iminente embarque de Gleisi na equipe ministerial.

Se por um lado Gleisi é vista por petistas como alguém que tem a confiança de Lula e estofo para dar conselhos (ás vezes mais duros) ao presidente, de outro joga contra ela o fato de ter dificuldade de dialogar fora da bolha petista. É consenso entre os integrantes do partido que Gleisi cumpriu bem uma função de comandar a legenda no pior momento da sua história, porém o perfil incendiário para combater os ataques pode ser questionado na articulação política.

Continua após a publicidade

‘Dilma da Dilma’

Gleisi já foi ministra em outro governo petista, sob o comando da ex-presidente Dilma Rousseff. Então senadora, ela foi nomeada como chefe da Casa Civil em junho de 2011 e ficou na pasta até 2014. Responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) conseguiu empregar uma agenda positiva ao governo que vivia uma crise de popularidade e ajudou Dilma Rousseff a se reeleger. À época, Gleisi assumiu o cargo de Antonio Palocci, fustigado por denúncias de enriquecimento ilícito. Assim como Dilma esteve à frente de grandes negociações no segundo mandato de Lula, Gleisi ocupou essa função no governo Dilma e, por isso, era chamada de “Dilma da Dilma”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.