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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Polícia fecha fábrica clandestina no ABC que vendeu bebida com metanol

Estabelecimento foi responsável pela comercialização de garrafas que foram consumidas por uma das vítimas fatais da intoxicação

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 out 2025, 12h21

A Polícia Civil de São Paulo interditou nesta sexta-feira, 10, uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo que comercializou bebidas alcoólicas contaminadas com metanol. Uma das garrafas produzidas ilegalmente dentro deste estabelecimento foi consumida por uma das vítimas fatais de intoxicação pelo combustível — um homem que ingeriu bebida alcoólica em um bar de São Bernardo em 12 de setembro e faleceu quatro dias depois.

Os investigadores chegaram a essa fábrica clandestina rastreando os últimos passos dessa vítima fatal, que foi a primeira morte oficialmente confirmada por intoxicação com metanol — no total, há cinco mortes confirmadas, com laudo do Instituto Médico-Legal (IML).

Fachada da fábrica clandestina de bebidas interditada pela Polícia em Sâo Bernardo do Campo nesta sexta, 10
Fachada da fábrica clandestina de bebidas interditada pela Polícia em Sâo Bernardo do Campo nesta sexta, 10 (SSP-SP/Divulgação)

O dono do bar onde ele consumiu a bebida adulterada confessou à polícia que comprava o insumo em uma fábrica sem as licenças sanitárias. Nesse bar, a polícia apreendeu nove garrafas de bebidas e, em oito delas, encontrou quantidades significativas de metanol: entre 14,6% e 45,1%. Para se ter um comparativo, uma cerveja tem entre 4 e 10% de álcool apto para consumo na sua composição. Destilados como vodca, uísque e gim têm entre 30 e 40%, dependendo da marca e do modelo da bebida.

A operação feita polícia nesta sexta foi até o endereço dessa distribuidora irregular e lacrou o estabelecimento. De acordo com os investigadores, para baratear o custo da produção, os donos usavam etanol de posto de combustível para fazer bebidas alcoólicas, que depois eram comercializadas a outros estabelecimentos. Dentro da fábrica clandestina, foram encontrados toneis plásticos cheios de bebidas e garrafas falsificadas, prontas para serem vendidas.

Além da fábrica irregular fechada, oito pessoas foram conduzidas para prestar depoimento. Garrafas, bebidas e aparelhos celulares foram apreendidos para auxiliar nas investigações. Mais de vinte pessoas já foram presas apenas em São Paulo desde que o estado iniciou uma força-tarefa para investigar os casos de intoxicação por metanol.

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