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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Polícia faz operação em endereços de suspeitos de matar delegado em SP

Nesta quarta, 63 policiais civis se dedicaram a cumprir mandados de busca e apreensão atrás de provas contra os dois suspeitos já identificados

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2025, 11h47

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu nesta quarta-feira, 17, oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral da corporação, Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros de fuzil em uma emboscada na noite de segunda, 15. Dois suspeitos já foram identificados pelos investigadores, mas, até o momento, eles não foram presos.

Os mandados cumpridos nesta quarta tiveram o objetivo de coletar provas e objetos que podem ajudar a esclarecer os motivos e a cadeia de envolvidos com o crime. Nesta terça, 16, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a polícia chegou ao segundo suspeito pela análise de material genético encontrado em um dos veículos usados no crime, um Jeep Renegade. Ele foi abandonado pelos criminosos perto do local do assassinato. O outro veículo utilizado foi queimado, prática comum para destruir provas.

A identificação do primeiro suspeito foi confirmada horas antes, na manhã de terça, pelo secretário de Segurança, Guilherme Derrite. Trata-se, segundo ele, de um homem que tem várias passagens policiais, incluindo roubo, tráfico de drogas e, como adolescente, por ato infracional. A princípio, esse homem não está na lista que o estado tem de pessoas ligadas à facções criminosas.

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O envolvimento do Primeiro Comando da Capital, o PCC, com o assassinato de Ruy Fontes, é uma das linhas mais fortes de investigação. O delegado, que trabalhou mais de quarenta anos na Polícia Civil paulista, foi pioneiro nas investigações da facção. Partiu dele a primeira ordem de prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC, preso até hoje. O faccionado negou qualquer vínculo com o crime desta segunda.

Os nomes dos suspeitos que já foram identificados pela Polícia estão mantidos sob sigilo, para preservar as investigações. O caso está sendo acompanhado por três unidades da Civil: Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e Seccional de Praia Grande.

Emboscada

Na noite de segunda-feira, Fontes foi assassinado a tiros de fuzil durante uma emboscada em uma avenida próxima ao mar na Praia Grande. Ele conduzia o veículo da esposa, que não era blindado, quando foi perseguido por criminosos. Ao fazer uma curva, ele colidiu com um ônibus.

Dois homens desembarcaram de um carro preto, fortemente armados, e assassinaram o ex-chefe da Polícia Civil paulista. A dinâmica do crime revela uma atuação premeditada e profissional. Aposentado, Fontes ocupava um cargo na Prefeitura de Praia Grande e não possuía nem escolta e nem proteção especial.

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