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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Pimenta diz que não deve haver afastamento formal de Lula após cirurgia

Em entrevista à Rádio Gaúcha, ministro-chefe da Secom também afastou rumores de demissão, mas se colocou, 'sem melindre', à disposição do presidente

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2024, 17h53 - Publicado em 10 dez 2024, 16h11

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse nesta terça-feira, 10, que o governo não trabalha com a ideia de um afastamento prolongado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde fez uma cirurgia de emergência nesta madrugada para drenar um hematoma intracraniano. O sangramento é uma consequência da queda que Lula sofreu dentro de casa em outubro, quando precisou levar cinco pontos na nuca. O quadro de saúde dele é estável e o petista está consciente.

“Em um primeiro momento, nós estamos trabalhando (com a premissa) de que não vai haver necessidade de afastamento formal do presidente. As agendas de hoje estão mantidas, vão ser realizadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. O estado de saúde do presidente é totalmente estável, ele está consciente, tranquilo. Foi uma precaução necessária por conta desse acompanhamento que tem sido feito de forma regular desde o momento em que o presidente teve essa contusão”, disse Pimenta em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta terça. Quando operou o quadril, Lula não pediu afastamento formal e trabalhou de dentro do Alvorada durante a sua recuperação.

Ele disse que esteve com Lula durante a segunda-feira, 9, e reparou que o presidente aparentava estar “sonolento” e “cansado”. Desde que houve a queda dentro de casa, no dia 19 de outubro, Lula tem feito acompanhamentos periódicos. Na segunda, ele teve muita dor de cabeça e procurou atendimento em Brasília, mas a avaliação da equipe médica foi de que ele precisava operar com urgência na unidade do Sírio-Libanês na capital paulista. O ministro-chefe da Secom disse que, passadas as 48 horas de UTI, espera-se que “a gente já possa ter uma definição mais clara de quando o presidente vai poder retornar a Brasília”.

Permanência no ministério

Na mesma entrevista, Pimenta afastou os rumores de que poderia ser demitido da Secom e alocado em outra pasta após críticas públicas que o presidente Lula fez sobre as políticas de comunicação em seu governo. “Tenho uma relação muito pessoal com o presidente, de muita franqueza, muita transparência e lealdade. Boa parte das críticas são as críticas que eu faço a ele. São verbalizadas a partir de conversas que temos entre nós. O presidente fez uma avaliação mais ampla que o governo”, disse o ministro.

Em seguida, ele afirmou que pertence ao círculo de confiança do petista e que acatará mudanças que Lula avaliar como necessárias. “Se o presidente achar que a mudança é necessária, comigo não tem nenhum tipo de melindre. Ele é o presidente do time e o técnico. A gente faz parte do elenco dele”, afirmou Pimenta.

Ele disse que se reunirá com outros ministros ainda nesta terça para definir quem permanece em Brasília e quem permanece em São Paulo, onde Lula deverá ficar internado pelo menos até semana que vem.

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