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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PGR pede condenação de cúpula da PM pelos ataques do 8 de janeiro

Se Supremo seguir parecer da PGR, militares podem perder os cargos e pegarem peans de mais de vinte anos, em regime fechado

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 fev 2025, 10h32

Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta sexta-feira, 14, o procurador-geral da República Paulo Gonet pediu a condenação da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal por conta dos ataques do 8 de janeiro de 2023, quando radicais bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

A ação tem sete réus: Fábio Augusto Vieira, Flávio Silvestre de Alencar, Jorge Eduardo Naime Barreto, Klepter Rosa Gonçalves, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, Rafael Pereira Martins e Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra. Eles são acusados de terem praticado diversas omissões que permitiram que os milhares de manifestantes fizessem o ato do 8 de janeiro, mas também de terem disseminado conteúdo falso e de teor golpista.

“Havia, portanto, um alinhamento entre os denunciados e aqueles que pleiteavam uma intervenção das Forças Armadas. Diante da negativa do Exército Brasileiro aos propósitos antidemocráticos, os extremistas se articularam com o objetivo de promover desordem social e caos, buscando um ambiente propício para medidas extremas que, conforme acreditavam, levariam à extinção do Regime Democrático e a manutenção de Bolsonaro no poder”, diz o parecer de Gonet.

O PGR pede que os policiais militares sejam condenados pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado
Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado. O parecer pede que, no caso deles, incidam várias agravantes, por serem funcionários públicos — o que pode fazer eventuais condenações passarem dos vinte anos de prisão e serem cumpridas, obrigatoriamente, em regime fechado (pelo menos no início).

Além das penas, a PGR pede que os policiais militares também percam os seus cargos, o que é um dos efeitos da condenação criminal. O julgamento do caso precisa ser agendado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, porque a ação penal é de competência do plenário.

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