Pesquisa para o PSDB: vacina ajuda e Doria empata tecnicamente com Ciro
Segundo levantamento encomendado pelo partido ao instituto Paraná Pesquisas, mais de 70% dos brasileiros dizem que tucano acertou ao apostar na vacinação
Um levantamento feito para o PSDB pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 1º e 5 de setembro mostra que a grande maioria da população considera acertado o empenho do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para viabilizar o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil e que isso se reflete nos cenários eleitorais para 2022.
Segundo a pesquisa, 71,6% acham que Doria acertou ao trabalhar para iniciar a vacinação em janeiro de 2021 – antes do cronograma federal, que previa o início em março — e 72,6% dizem que ele também fez o certo ao viabilizar a parceria entre o Instituto Butantan e a China para produzir a CoronaVac no país. O levantamento aponta ainda que 75,5% concordam com a iniciativa de controlar primeiro a pandemia para a economia voltar a crescer e gerar empregos e 73,2% acham que a imunização ajudou a salvar vidas e a economia.
A pesquisa, no entanto, mostra que Doria ainda tem trabalho a fazer: quando questionados sobre quem é o maior responsável pela vacinação no país, 35,5% dos entrevistados apontam Doria, mas 27,8% dizem que é o presidente Jair Bolsonaro, que teve um comportamento bastante errático em relação à compra de imunizantes.
De qualquer forma, a pesquisa mostra que a aposta na vacina pode estar ajudando Doria eleitoralmente: nos três cenários pesquisados, ele empata tecnicamente com Ciro Gomes (PDT), o nome numericamente mais bem colocado da chamada terceira via: o tucano tem entre 6,5% e 7,4% das intenções de voto contra 7,9% a 9,7% do ex-governador do Ceará. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Apesar disso, ambos ainda têm muito o que avançar para ameaçar os líderes da corrida ao Planalto em 2022: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que tem entre 33,5% e 35,5% das intenções de voto — e o presidente Jair Bolsonaro, que varia de 28,3% a 30,9%.
Na simulação de segundo turno, Doria teria 36,2% contra 38,8% de Bolsonaro, o que configura empate técnico.
A pesquisa foi feita por meio de entrevistas pessoais com 2.012 eleitores em 155 municípios de todos os estados e do Distrito Federal.
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