Pesquisa amplia o tamanho de vexame do PT em capital do Nordeste
Levantamento foi divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta terça-feira, 1º
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), é cada vez mais o favorito disparado para vencer a corrida pelo comando da capital da Bahia, segundo levantamento feito entre os dias 27 e 30 de setembro pelo instituto Paraná Pesquisas e publicado nesta terça-feira, 1º.
De acordo com a sondagem eleitoral, Bruno Reis tem 74,0% das intenções de voto, muito à frente do segundo colocado, o vice-governador Geraldo Junior (MDB), que tem 7,4% e está empastado tecnicamente com Kleber Rosa (PSOL), que possui 3,5% — a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Depois, aparecem Eslane Paixão (UP), com 1,3%, e três candidatos que não atingem um ponto percentual: Victor Marinho (PSTU), Silvano Alves (PCO) e Giovani Damico (PCB). Entre os entrevistados, 7,6% disseram que iriam votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 4,3% não souberam ou não responderam.
A pesquisa ouviu 800 eleitores na cidade de Salvador e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o nª BA-00014/2024.
Vantagem ampliada
A folga de Bruno Reis ficou ainda maior na pesquisa atual na comparação com a sondagem anterior – em setembro, ele tinha 68,3% das intenções de voto contra 9,8% de Geraldo Júnior e 2,5% de Kleber Rosa.
O triunfo de Bruno Reis nessas condições será uma dura derrota para o petismo, que governa a Bahia há cinco mandatos consecutivos – dois com o hoje senador Jaques Wagner, dois com o hoje ministro da Casa Civil, Rui Costa, e um com o atual governador, Jerônimo Rodrigues.
Bruno Reis tem como principal trunfo a boa aprovação dos eleitores ao seu trabalho – segundo Paraná Pesquisas, 79,1% aprovam o seu trabalho, enquanto 17,3% o desaprovam e 3,6% não souberam ou não quiseram responder.
A vitória do atual prefeito é também uma vitória do ex-prefeito ACM Neto, de quem Bruno Reis foi secretário nas gestões municipais entre 2013 e 2020 na capital baiana. O carlismo, nome dado à hegemonia política instaurada na Bahia pelo seu avô, Antônio Carlos Magalhães, foi derrotado exatamente pelo PT em 2006, quando Wagner venceu Paulo Souto, então o candidato do PFL, na eleição ao governo do estado.