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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os trunfos de Eduardo Leite para emplacar seu sucessor no RS

Pela primeira vez desde 2009, as contas do estado gaúcho fecharam no azul; governador projeta R$ 6 bilhões em investimentos

Por Leonardo Lellis 6 fev 2022, 08h26

Apesar do histórico de jamais um governador gaúcho ter sido reeleito ou conseguido fazer seu sucessor na história recente do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) aposta no saneamento das contas e na aprovação ao seu governo para tentar mudar esta escrita. 

Pela primeira vez desde 2009, o governo gaúcho fechou as contas no azul depois de um programa de austeridade que incluiu privatizações — a venda de estatais de gás e energia elétrica deve render pelo menos 4,5 bilhões de reais ao estado. 

O Rio Grande do Sul também completou mais de um ano de salários pagos em dia aos servidores, que chegaram a sofrer com os atrasos por quase cinco anos e, em 2022, têm um calendário de pagamentos garantidos até o fim do ano. 

“Em 2021 conseguimos garantir o 13º salário dos servidores não só em dia, como antecipado. Isso foi possível com as reformas estruturais que aprovamos com diálogo e apoio da Assembleia Legislativa. Assim, reduzimos a nossa despesa e também realizamos as privatizações”, afirmou Leite ao anunciar o cronograma. Agora, o governador projeta 6 bilhões em investimentos no estado com recursos próprios.

Embora seja favorito nas pesquisas, Leite deverá cumprir a promessa de não tentar a reeleição. Ele conta com a aprovação ao seu governo (46% segundo pesquisa Real Time Big Data) para dar competitividade ao nome que vier a ser escolhido para a sua sucessão. 

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Reportagem de VEJA mostra as dificuldades do governador para a escolha de um nome à sua sucessão após a derrota nas prévias do PSDB para o governador de São Paulo João Doria. Por enquanto, do lado do PSDB, os cotados para a candidatura de situação são o vice Ranolfo Vieira Júnior e a prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas.

Mas o MDB, principal aliado do governo, tem chances de ficar com a cabeça de chapa e deverá se decidir entre o deputado federal Alceu Moreira, presidente da sigla no estado, e deputado estadual Gabriel Souza, que conta com a simpatia de Leite por ter levado adiante pautas de interesse do Executivo enquanto presidiu a Assembleia em 2021. Ninguém, até agora, entretanto, emplacou nas pesquisas.

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