Os planos de Helder Barbalho para a COP30, a conferência climática da ONU
Candidatura de Belém foi formalizada por Lula e depende de aprovação das Nações Unidas; governador quer garantir investimentos em saneamento e mobilidade
Na esteira da indicação de Belém para sediar a COP30, a conferência climática da ONU (Organização das Nações Unidas), em 2025, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tem dialogado com o governo federal a fim de garantir recursos e melhorias para a capital paraense.
A candidatura da cidade, apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para receber o evento, depende agora da confirmação das Nações Unidas. Em janeiro, os 33 países da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) se manifestaram a favor da indicação, durante encontro em Buenos Aires, na Argentina.
Nas últimas semanas, Barbalho esteve com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, para tratar dos trabalhos iniciais de preparo para a cúpula que reúne países de todo o mundo para tratar das mudanças climáticas.
“Queremos garantir ações coordenadas que não apenas preparem Belém para a COP30, mas que sejam um legado para a capital paraense. Estamos falando de investimentos em equipamentos públicos, saneamento e mobilidade urbana”, diz o governador a VEJA.
Barbalho tem estreitado laços com o governo federal desde o segundo turno das eleições, quando declarou apoio a Lula. Apenas neste ano, já participou de dois encontros gerais de governadores com o atual presidente — que tem empreendido um esforço de aproximação junto aos chefes estaduais e já anunciou uma força-tarefa para a conclusão de obras federais em todo o país.
Recentemente, como presidente do Consórcio da Amazônia, o governador do Pará também apresentou as prioridades da região: a elaboração de um plano de desenvolvimento sustentável — com fortalecimento da bioeconomia, nova lógica de uso do solo, economia de baixo carbono e combate ao desmatamento –, recuperação de estradas e a efetiva integração de Roraima ao SIN (Sistema Interligado Nacional), sistema nacional de energia.
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