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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O voto da periferia e a disputa pelo segundo turno em São Paulo

Com farto tempo de propaganda no rádio e na televisão, Ricardo Nunes disparou entre os eleitores de baixa renda, mostram pesquisas

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 set 2024, 12h46

A consolidação da intenção de voto entre o eleitorado de baixa renda é um dos fatores decisivos para o crescimento de Ricardo Nunes (MDB) nas pesquisas divulgadas nesta semana, segundo interlocutores da campanha do prefeito que busca a reeleição em São Paulo. Entre os dias 11 e 13 de setembro, os institutos AtlasIntel, Quaest, Datafolha e Paraná Pesquisas apresentaram quatro levantamentos eleitorais para o pleito paulistano — leia matéria da edição de VEJA que está nas bancas.

Na quarta-feira, 11, a pesquisa AtlasIntel já mostrou Nunes obtendo mais votos entre os beneficiários do Bolsa Família. O dado pode dar uma ideia de como se comporta o eleitor nas periferias da cidade. Segundo o levantamento, o prefeito tem 29,9% do apoio desse público, contra 22,4% de Guilherme Boulos (PSOL) e 22,2% de Pablo Marçal (PRTB). A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.

No mesmo dia, a pesquisa Quaest confirmou a tendência, ao analisar o eleitorado pelo recorte de renda. Em relação ao levantamento divulgado pelo mesmo instituto em 28 de agosto, o atual prefeito cresceu nove pontos percentuais entre os eleitores que recebem até três salários mínimos e saltou de 16% para 25%. No eleitorado de baixa renda, Marçal oscilou positivamente, de 15% para 18%, e Boulos caiu no limite da margem de erro (três pontos percentuais) de 20% para 17%.

Na quinta-feira, o Datafolha confirmou a liderança de Nunes entre os mais pobres. O emedebista é o favorito para 27% dos entrevistados que recebem até dois salários mínimos. Segundo o Datafolha, o desempenho de Boulos e Marçal entre os mais pobres difere da pesquisa Quaest. O deputado do PSOL tem 21% e está na frente de Marçal, que ficou com apenas 13%. A margem de erro do instituto nesse segmento é de cinco pontos percentuais.

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O Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira, 13, não faz o recorte de renda, mas mostra a diferença entre os candidatos pela escolaridade. Ricardo Nunes é quem tem o melhor desempenho em quem estudou até o Ensino Fundamental (30,2 %). Nesse público, Boulos está com 22,8% e Marçal 14,2%. Para quem fez o Ensino Médio, o coach está numericamente na frente, com 24,5%, seguido por Nunes (24%) e Boulos (21,6%). O deputado leva a melhor entre os graduados no Ensino Superior, com 29,5%. Depois, Marçal aparece com 23,1% e Nunes com 21,9%. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.

Para o diretor do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, a disputa entre o eleitorado das classes populares vai ser preponderante para saber quem chegará ao segundo turno das eleições paulistanas. “É a maioria da cidade, quem não cresce entre os mais pobres não chega no segundo turno”, afirma. O crescimento de Ricardo Nunes neste público está diretamente ligado ao horário de televisão, dizem coordenadores da campanha do MDB. Com 65% do tempo da propaganda eleitoral gratuita, o prefeito consegue chegar no eleitorado de baixa renda, mostrar as entregas da prefeitura e conquistar votos de indecisos neste segmento.

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