Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O que muda na aposentadoria dos militares com o corte de gastos do governo

Pacote fiscal propõe idade mínima para reforma e fim de pensões após expulsão de servidores das Forças Armadas

Por Da Redação 30 nov 2024, 19h25

O governo federal quer estabelecer a idade mínima de 55 anos para a aposentadoria militar, momento em que servidores ativos das Forças Armadas passam para a reserva no processo conhecido como “reforma”. A medida faz parte do amplo pacote de equilíbrio fiscal anunciado na última semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Pela regra atual, os militares podem pedir a reforma após 35 anos completos de serviço — na prática, um servidor que ingressa nas Forças Armadas aos 18 anos pode concluir este tempo de atuação aos 53 anos de idade. A proposta do governo é adotar um prazo de transição para a base de 55 anos até 2032, implementando um “pedágio” temporal de 9% para os funcionários que já estão próximos da aposentadoria.

O acordo para a regra de ajuste previdenciário foi negociado entre Haddad e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que pediu atenção particular ao impacto dos cortes de gastos sobre os planos de progressão de carreira dos militares. O governo ainda vai divulgar as estimativas de economia aos cofres públicos caso os termos sejam aprovados.

Fim da ‘morte ficta’

Entre as alterações previstas para a previdência militar está a extinção do benefício conhecido como “morte ficta”, que garante pensão aos familiares de integrantes expulsos das Forças Armadas. O benefício, que equipara a expulsão à morte do servidor, existe desde 1960 e hoje é concedido às famílias de militares que serviram pelo mínimo de dez anos.

A proposta do Planalto também acabaria com a transferência da pensão militar entre familiares de parentescos distintos. Por lei, têm direito à pensão os filhos e cônjuge do servidor, e o pagamento passa para seus pais e irmãos em caso de morte dos beneficiários — esta última hipótese seria extinta pelas regras sugeridas pelo governo.

Continua após a publicidade

Segundo as projeções do ministério da Fazenda, as pensões de militares devem sofrer um déficit estimado em 18 bilhões de reais para 2025 e 19,39 bilhões em 2026.

Outro item detalhado no pacote fiscal é fixar em 3,5% a contribuição para o fundo de saúde militar descontada do salário do servidor, taxa variável pelas normas atuais. A transição para a alíquota unificada seria concluída em 2026.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.