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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O partido que conversa com PSDB, PT e PSB para formar uma federação

Após as eleições municipais, siglas negociam rearranjos para se manterem relevantes no jogo político

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 out 2024, 22h27 - Publicado em 28 out 2024, 16h56

O resultado das eleições municipais expôs muitos desafios para os partidos de esquerda, que não foram bem nas urnas. Se o resultado aquém das expectativas do PT acelerou a disputa interna pela sucessão na direção da sigla — e também por suas ideias –, no PDT cresce o debate sobre criar uma federação com outra legenda para ganhar musculatura e tentar se manter relevante no cenário nacional. Diante da dimensão histórica do partido criado por Leonel Brizola, outras siglas maiores abriram os olhos para a possibilidade de se unir aos pedetistas.

Em entrevista a VEJA, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, admitiu a possibilidade de iniciar conversas para fazer uma federação com o PDT. “Eu acho que podemos conversar, mas essa vai ser uma das tarefas da próxima direção”, disse a dirigente, colocando a responsabilidade para quem sucedê-la a partir de junho de 2025, quando haverá eleições para renovar o comando do petismo.

A própria Gleisi ouviu do presidente licenciado do partido e ministro da Previdência de Lula, Carlos Lupi, que o PDT também conversa com o PSDB. No Rio Grande do Sul, a neta de Leonel, Juliana Brizola, teve uma votação expressiva em Porto Alegre  com o apoio do governador tucano, Eduardo Leite — ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com quase 20% dos votos.

Lula, Carlos Lupi e Gleisi Hoffmann.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, entre os petistas Lula e Gleisi, durante a campanha de 2022 (Ricardo Stuckert/Divulgação)

Outro partido que conversa com o PDT é o PSB. Essas negociações já haviam se iniciado logo depois que esfriaram as articulações para uma federação PSB-PT, na esteira da aliança eleitoral que colocou Geraldo Alckmin como vice de Lula em 2022. As discussões tiveram uma pausa para as eleições municipais, mas agora voltaram à mesa.

PDT em crise

A maior cidade cearense, Fortaleza, é outro local central para entender a situação do PDT. Lá, o PT conquistou a sua única vitória em capitais. O atual prefeito José Sarto, do PDT, não conseguiu ir nem ao segundo turno, quando o candidato petista, Evandro Leitão, enfrentou o bolsonarista André Fernandes (PL). Diante do cenário polarizado, a turma do pedetista Ciro Gomes resolveu liberar seus eleitores e gerou uma confusão interna. Carlos Lupi presidente da legenda, foi a público criticar a posição do PDT no Ceará e até a juventude pedetista de Fortaleza se pronunciou contra a  decisão de se manter neutro.

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