Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O novo rolo do Telegram com as autoridades do Brasil

Ministério Público Federal em São Paulo pediu para todas as big techs informações sobre iniciativas para combater fake news e disparos em massa

Por Reynaldo Turollo Jr. Atualizado em 21 jan 2022, 14h53 - Publicado em 21 jan 2022, 12h12

Na mira do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por não ter um escritório de representação no Brasil e ignorar os contatos da Corte, o Telegram também vai mal na relação com o Ministério Público Federal em São Paulo. A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão abriu, em novembro passado, uma investigação sobre a postura das principais redes sociais e aplicativos de mensagem quanto ao enfrentamento às fake news e à violência digital, e deu dez dias de prazo para as big techs se manifestarem. Whatsapp, Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e YouTube responderam. O Telegram foi o único que não deu retorno às autoridades.

A Procuradoria pediu informações sobre as providências que as empresas estão adotando para detectar e combater a produção de conteúdos falsos, o disparo de mensagens em massa e o uso de robôs e perfis fictícios. Também foi solicitado que indicassem os canais que disponibilizam para denúncias de condutas inadequadas, entre outros dados. Para o MPF, os efeitos das notícias falsas vêm sendo sentidos sobretudo durante a pandemia, com a proliferação de informações mentirosas que levam parte da população a desprezar os riscos da Covid-19 e a não se vacinar. A Procuradoria também está de olho em “conteúdos de motivação política que procuram minar o Estado democrático de direito no Brasil, como os questionamentos infundados à lisura das urnas eletrônicas e os ataques digitais coordenados contra profissionais da imprensa”.

Nesta semana, soube-se que cresce entre os ministros do TSE a disposição de criar alguma saída jurídica para suspender o funcionamento do aplicativo russo no período eleitoral. Segundo o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, “nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacional e das decisões judiciais”. Os magistrados preferem, no entanto, que a obrigação de essas companhias terem escritório no Brasil venha por meio de lei aprovada no Congresso, e não por medida judicial.

Barroso já tentou contato com o Telegram várias vezes, sem sucesso. O ocorrido com a Procuradoria em São Paulo só reforçou a percepção de que a empresa não quer colaborar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.