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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O inferno astral do outrora poderoso Davi Alcolumbre

Ex-presidente do Senado tenta manter poder político em meio a uma eleição tumultuada no Amapá

Por Da Redação 18 set 2022, 20h33

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) construiu uma carreira meteórica: estreou na política em 2002, foi vereador e deputado e chegou ao Senado em 2014. Quatro anos depois, tornou-se, aos 41 anos, o mais jovem presidente da Casa desde a redemocratização do país. Dali para frente, virou um importante interlocutor do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Legislativo nos dois primeiros anos de governo e terminou alçado à posição de um dos homens mais poderosos de Brasília. De lá para cá, no entanto, a maré virou.

O parlamentar não conseguiu viabilizar sua candidatura à reeleição, voltou à posição de senador comum (embora permaneça à frente da importante Comissão de Constituição e Justiça), se viu envolvido em um escandaloso caso de rachadinha em seu gabinete –revelado por VEJA –, e perdeu uma disputa na qual empenhou seu capital político, em 2020, ao tentar eleger o irmão Josiel prefeito de Macapá. Agora, vê ameaçada a chance de obter a vaga ao Senado pelo seu estado em eleição marcada pela artilharia pesada dos rivais em meio a uma confusa investigação policial.

Pesquisas mostram que a dianteira do senador para a sua principal adversária, Rayssa Furlan (MDB), é cada vez menor na reta final da campanha. A rival é esposa do prefeito de Macapá, Antônio Furlan (sem partido), que bateu o irmão de Alcolumbre em 2020 com uma campanha marcada pela suspeita de compra de votos. A octanagem da atual disputa cresceu muito quando a Polícia Federal fez em agosto uma operação de busca e apreensão, a mando da Justiça Eleitoral, em endereços do casal e do irmão do prefeito, com o objetivo de apurar justamente as denúncias de dois anos atrás.

Os rivais acusaram Alco­lumbre de atuar nos bastidores para ajudar a requentar uma denúncia antiga a fim de obter benefícios eleitorais. Uma das “evidências” citadas por eles é que a ação foi autorizada por Orlando Souto Vasconcelos, juiz do Tribunal Regional Eleitoral que é sócio de um advogado de Josiel Alcolumbre. A troca de acusações escalou a ponto de o grupo de Furlan pôr em dúvida a lisura da Justiça Eleitoral no processo. O prefeito afirmou que foi chantageado por Vasconcelos, que teria pedido propina por meio de um emissário, para que não autorizasse a ação de busca e apreensão. A defesa dos irmãos Furlan oficializou a queixa ao protocolar no TRE-AP um pedido de suspeição do juiz. Também recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a destruição de provas que considera ilícitas e a suspensão de toda a investigação.

Nas redes sociais, o prefeito tem dito que os irmãos Alcolumbre agem para “macular” a imagem de sua família e que tem sido perseguido por Davi desde que Rayssa começou a subir nas pesquisas. Alcolumbre responde: “Se ele está sendo investigado, precisa ter serenidade e, como todo cidadão, dar suas explicações. No entanto, não dá para se defender acusando injustamente os outros — porque também vai ter de provar na Justiça os ataques inverídicos que faz”.

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