Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O estado que cobra a maior alíquota de ICMS sobre combustíveis

Rio de Janeiro é o líder da cobrança por imposto, com uma taxa de 34%; entenda o motivo

Por Da Redação
Atualizado em 7 jun 2022, 11h22 - Publicado em 7 jun 2022, 11h19

O Rio de Janeiro é o estado brasileiro que cobra o maior ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em cima dos combustíveis. Segundo os dados da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), a taxa do imposto fluminense corresponde a 34% do valor da mercadoria.

O ICMS é um tributo estadual que varia dependendo da unidade da federação. Se o Rio está isolado como o estado que tem a maior porcentagem, há um empate entre sete governos que cobram a menor taxa, de 25%: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Segundo o especialista Alexandre Szklo, professor de planejamento energético do Coppe/UFRJ, o preço a mais no Rio se explica por uma política de compensação tributária. Com um ICMS mais alto, o governo fluminense consegue arrecadar em imposto o que perdeu ao incentivar a conversão de carros em gás natural (GNV) ou o que deixa de ganhar ao refinar menos petróleo que outros estados.

“Não se cobra ICMS no óleo bruto, mas sim na venda de derivados. Com isso, o estado do Rio, com apenas a Reduc (Refinaria Duque de Caxias) operando, arrecada menos com derivados no refino do que São Paulo, por exemplo. Isso significa que alguns estados podem compensar parte de uma carga tributária com outra”, explica.

Além disso, a receita sobre combustíveis é crucial dentro da crise econômica vivida pelo Rio de Janeiro. O estado tem, atualmente, uma dívida de 172 bilhões de reais com a União. O governador Claudio Castro (PL-RJ) já declarou que o ICMS compõe 15% da sua arrecadação estadual e que por isso não poderia “abrir mão de tudo”.

O aumento do preço dos combustíveis é uma das principais preocupações do presidente Jair Bolsonaro (PL), principalmente pelo impacto eleitoral negativo que ele pode lhe trazer. Na segunda-feira, 6, o presidente apresentou — junto com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — uma proposta para zerar o ICMS sobre diesel e gás de cozinha, reduzir o imposto para outros combustíveis, zerar os impostos federais para esses produtos e compensar os estados pela perda de arrecadação.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.