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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O áudio de acusado de trama golpista que ‘inocenta’ Hamilton Mourão

Ex-vice-presidente e hoje senador nunca chegou a ser investigado pela tentativa de golpe, apesar da proximidade com Bolsonaro e demais acusados

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 Maio 2025, 13h31

A Polícia Federal apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma leva de áudios comprometedores que foram encontrados no celular de um dos agentes da corporação, Wladimir Matos Soares, revelando o caminho e a arquitetura da tentativa de golpe de estado denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Nos novos registros, além de falar que o ministro Alexandre de Moraes deveria ter a “cabeça cortada” e que fazia parte de um grupo armado que poderia “matar um monte de gente” a favor de Jair Bolsonaro, Soares também coloca uma pedra sobre quaisquer dúvidas sobre a participação do ex-vice-presidente, o general Hamilton Mourão.

O hoje senador pelo Republicanos do Rio Grande do Sul, apesar da proximidade com o núcleo golpista, não foi nem investigado e nem denunciado. Em um dos áudios que Soares tinha no seu celular, ele chama Mourão de “escroto”, por não ter endossado a intentona golpista que, segundo as investigações, foi arquitetada por Bolsonaro. Soares foi denunciado criminalmente pela PGR no núcleo 3 da tentativa de golpe, que são as pessoas acusadas de tentarem coagir os militares a aderirem ao golpe.

“O pior de todos é esse Mourão, é um escroto. O Mourão e o (inaudível). São dois filhos da puta. Só quem estava de general do lado dele (Bolsonaro) foi o general Heleno e o que estava de vice-presidente. Só filho da puta. O Braga Netto, aliás”, diz Soares em um dos áudios interceptados pela PF.

Em outro áudio, o agente da PF também confirma que, nas Forças Armadas, apenas o comandante da Marinha, Almir Garnier, topou dar apoio ao golpe planejado por Bolsonaro. “Garnier foi o único, cara. A Marinha foi a única, desde o começo, foi a única que apoiou ele (Bolsonaro) cem por cento. O resto tirou o corpo”, disse Soares. As falas interceptadas pela PF confirmam a acusação feita pela PGR de que Bolsonaro só não efetivou o golpe de estado porque Exército e Aeronáutica não concordarem em colocar suas tropas à disposição do plano.

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