Novos governadores poderão ter aumento de salário de até 125%
Depois de Tarcísio de Freitas em São Paulo, Cláudio Castro (RJ), Jerônimo Rodrigues (BA) e Jorginho Mello (SC) também poderão ser beneficiados com reajustes

Pouco mais de um mês após o segundo turno das eleições, os governadores eleitos ou reeleitos já vislumbram polpudos aumentos em seus salários. Essa é uma realidade em três dos quatro maiores estados do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
No caso paulista, a Assembleia Legislativa do estado aprovou, em 29 de novembro, o projeto de lei 592/2022, que reajusta o salário do governador, do vice e dos secretários de estado a partir de 2023. Com isso, o salário de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que seria de R$ 23.048,59, irá para R$ 34.572,89 — um aumento de 50%.
O caso é parecido com o fluminense, ainda que a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) ainda não tenha votado o PL que reajusta o salário do governador em 60%. Caso aprovado, o reeleito Cláudio Castro (PL) passaria a ganhar R$ 35.462,22. A previsão é que o projeto seja pautado nesta semana.
O mesmo tipo de medida está sendo discutido no Legislativo baiano, numa etapa anterior dos outros exemplos. A ideia da Casa é apresentar um projeto concedendo reajuste salarial ao próximo governador, Jerônimo Rodrigues (PT), antes do recesso de final de ano, mas o percentual ainda não foi definido.
Fora do top quatro, outro exemplo que chama a atenção é o de Santa Catarina, o décimo maior estado do país. Lá, deputados estaduais articulam para aprovar um aumento de 125% do salário do senador bolsonarista Jorginho Mello (PL), que foi eleito governador. Caso aprovado, seus ganhos passariam de 15 mil reais por mês para R$ 33.763 mensais.