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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Novo PGR: Lula pode ter mudado de ideia durante viagem a Nova York

Presidente tem escutado muito, mas descarta figura do 'padrinho' para definir indicados à Procuradoria-Geral da República e ao STF, dizem interlocutores

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 13 Maio 2024, 21h04 - Publicado em 19 set 2023, 16h08

A presença de dezenas de parlamentares na comitiva brasileira que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos, onde participou da abertura da Assembleia-Geral da ONU, esquentou as articulações de bastidores para a definição do próximo nome a ocupar a Procuradoria-Geral da República (PGR). Na avaliação de um observador privilegiado das conversas, “Lula não sai de Nova York com a mesma cabeça que chegou”.

Até a semana passada, o subprocurador-geral Antonio Carlos Bigonha aparecia como favorito à vaga hoje ocupada por Augusto Aras. Ele foi recebido pelo presidente para uma conversa na semana passada. No dia seguinte, Lula se reuniu com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet.  A viagem de Lula deu vantagem a Gonet, na avaliação de observadores. O vice-procurador goza da simpatia de nomes de peso no Congresso, como os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com quem Lula conversou em Nova York.

Bigonha e Gonet são considerados os principais concorrentes à vaga, apesar de não constarem na lista tríplice fornecida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Lula já declarou que não pretende seguir a lista, que é meramente consultiva. O presidente também tem sido aconselhado a pensar na possibilidade de avaliar um terceiro nome. Há quem ache, inclusive, que as conversas de pé de ouvido poderão dar alguma chance também a Aras, cuja “candidatura” respirava por aparelhos.

Interlocutores afirmam que o presidente tem ouvido bastante gente sobre o assunto, mas descarta a figura do “padrinho” para definir o nome para a PGR, assim como no processo de escolha do próximo ministro ou ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) que vai assumir a vaga aberta com a aposentadoria de Rosa Weber, no final do mês. A avaliação é que, tanto para a PGR quanto para o Supremo, o presidente quer alguém com quem tenha relação direta, “de pele”, na definição de um observador.

A expectativa é que Lula defina sua indicação quando retornar ao Brasil, na próxima quinta-feira. O mandato de Aras à frente da PGR encerra no dia 26. Caso não seja definido o substituto ou substituta, quem assume interinamente a vaga é a subprocuradora-geral da República Elizeta Maria de Paiva Ramos.

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