Novato no cargo, prefeito de Floripa vira ‘tiktoker’ e faz sucesso na rede
Topázio Neto era vice e assumiu a administração em março de 2022; posts no TikTok chegam a superar um milhão de visualizações

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), aderiu ao TikTok para divulgar ações da administração municipal e tem feito sucesso na plataforma. O político já acumula mais de 141 mil seguidores na rede social e vídeos com centenas de milhares de visualizações — segundo o Censo divulgado nesta semana pelo IBGE, a capital de Santa Catarina tem 537.213 moradores.
Um dos vídeos mais famosos do perfil tem mais de 2 milhões de visualizações e mostra o prefeito almoçando em um dos restaurantes populares da cidade. “Se você tiver apertado de grana, não fique com receio de vir almoçar aqui”, diz.
As peças publicadas no perfil são bem produzidas e tem tom descontraído. Os temas variam. Há vídeos sobre a construção de escolas, recapeamento de asfalto, saúde e alertas de chuva. Em uma deles, visto mais de 1 milhão de vezes, o prefeito aparece de camiseta e tênis para divulgar a pista de skate construída na cidade.
Topázio era vice-prefeito e assumiu a administração em março de 2022, quando Gean Loureiro (União Brasil) deixou o cargo para disputar o governo do estado, sem sucesso — o eleito foi Jorginho Mello (PL). Topázio é formado em administração e dono de uma empresa do ramo de tecnologia.
Levantamento feito entre os dias 26 e 29 de maio pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que Topázio é favorito à reeleição em 2024. No principal cenário, ele tem 33,4% das intenções de voto, seguido pelo ex-prefeito e ex-senador Dário Berger (PSB), que tem 12,3%; e pelo vereador Pedro Silvestre (PP), com 10,1% — considerando a margem de erro de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos, Berger e Silvestre estão empatados tecnicamente (leia a matéria completa aqui).
Segundo a mesma pesquisa, Topázio tem a aprovação de 74,0% do eleitorado da capital catarinense contra a desaprovação de 19,4% — outros 6,6% não souberam ou não quiseram opinar.
Quando questionados sobre como avaliam a gestão, 57,9% disseram que ela é ótima ou boa, 14,8% afirmaram que ela é ruim ou péssima e 24,7% declararam que ela é regular. Outros 2,6% não souberam ou não quiseram opinar.