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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

No olho do furacão, Enel já era muito mal avaliada antes de apagão em SP

Concessionária está entre as piores em qualidade dos serviços, confiança do consumidor e valor da conta, segundo relatório anual feito pela Aneel

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 20h15 - Publicado em 7 nov 2023, 15h22

O apagão que atinge regiões de São Paulo desde a última sexta-feira, 3, em decorrência das chuvas, tem gerado forte pressão da população sobre a Enel, distribuidora de energia elétrica que atende o estado. No entanto, a insatisfação de consumidores com a concessionária não é nada recente: dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão do governo federal que fiscaliza o setor energético, indicam que a empresa pontua entre as piores distribuidoras de luz do país.

No relatório anual de 2022, que avalia os serviços prestados pelas 53 fornecedoras de eletricidade que atuam no Brasil, a Enel São Paulo pontuou 49,28 em uma escala de satisfação dos consumidores que vai de 0 a 100, ocupando a 45ª posição entre as concorrentes. Outros indicadores da pesquisa são igualmente precários — a concessionária fica em 46º lugar na percepção de qualidade dos serviços, além de se classificar como a quinta pior em termos de confiança no fornecimento de energia e a segunda mais criticada pelo valor da conta de luz.

Na avaliação de fidelidade dos consumidores, que mede a disposição do usuário em manter seu contrato com a empresa, a Enel São Paulo pontua 22,46 — na prática, menos de um quarto dos clientes ficaria com a Enel se tivesse a opção de trocar de fornecedora. O dado se reflete na quantidade de reclamações enviadas à distribuidora, que recebeu quase 16 mil chamados entre janeiro e outubro de 2023, sendo mais de um terço relacionadas a falta de energia, oscilação na tensão elétrica ou interrupções frequentes de abastecimento.

O descontentamento com os serviços se estende às subsidiárias da Enel Brasil que operam nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. No mesmo ranking da Aneel, a distribuidora cearense fica em 47º lugar em satisfação do consumidor, enquanto as fornecedoras fluminense e goiana se classificam na 44ª e 50ª posição, respectivamente.

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