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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Na Bahia, crise de segurança faz PSOL desembarcar da gestão Jerônimo

Decisão foi tomada durante congresso estadual

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 21h06 - Publicado em 18 set 2023, 11h25

O PSOL aprovou, durante um congresso estadual realizado no domingo, 17, o desembarque do conselho político e a entrega de cargos de confiança do governo Jerônimo Rodrigues (PT), na Bahia.

A partir de agora, o filiado da legenda que permanecer em algum posto da gestão terá duas opções: renunciar à vaga ou se afastar da sigla, sob pena de ser suspenso das atividades partidárias. “Essa decisão da militância do PSOL retoma uma postura de independência que se alinha com a história e a luta do partido, pois ainda que a gente tenha contribuído com a eleição desse governo para evitar o retorno do carlismo, não pactuamos com sua política ambiental, com a política de segurança de extermínio da população negra e com os ataques constantes aos serviços e servidores públicos”, afirma o deputado estadual, Hilton Coelho, em suas redes sociais.

Segundo o PSOL, o conselho político do governo se tornou “um espaço artificial, criado para transmitir uma aparência democrática, mas que não significou nenhum avanço político em pontos cruciais para a melhoria de vida da população”.

O principal motivo para a retirada do apoio do PSOL à gestão do PT é a escalada da violência no estado, na esteira dos crescentes índices de criminalidade. Nas últimas semanas, a capital, Salvador, e sua região metropolitana vivem clima de tensão, com tiroteios, suspensão de aulas, sequestros e mortes. No fim de semana, subiu para nove o número de óbitos decorrentes do assassinato do policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, durante uma operação.

Desde agosto, após a assinatura de um convênio, a PF vem atuando no estado para tentar conter os confrontos entres facções rivais.

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