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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Mulher usou fumaça para matar a mãe e a filha e se matar, conclui polícia

Crime foi categorizado como triplo homicídio por ter sido planejado por mulher de 42 encontrada no local

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jun 2025, 11h07

A polícia de Minas Gerais concluiu as investigações do caso em que três mulheres da mesma família e quatro cachorros foram encontrados mortos dentro de casa, um apartamento da zona sul de Belo Horizonte, no início de maio. Segundo as autoridades, o caso se trata de um triplo homicídio (por ter sido planejado), provocado pela fumaça de carvões acesos.

Os corpos de Cristina Lúcia Bastos Teixeira, 68, Daniela Teixeira Antonini, 42, e Giovanna Antonini Vasconcelos, 1 — avó, mãe e filha –, foram encontradas já inchados e em estado de decomposição avançada no quarto dos fundos do apartamento em que elas moravam. Os quatro cachorros da família também estavam mortos no cômodo e havia três bandejas com carvão aceso.

As duas mulheres estavam deitadas numa cama, de barriga para cima, e a criança posicionada lateralmente no meio delas. Os corpos das três não apresentavam sinais de violência física aparente. No entanto, a polícia concluiu que as mortes foram provocadas por intoxicação por monóxido de carbono, liberado por três bandejas com carvão acesas, e que a ação foi planejada pela mulher de 42 anos.

“Chegamos à conclusão de que ela arquitetou o ato, o que caracteriza o crime de homicídio seguido de suicídio. Ela vedou o ambiente, preparou os braseiros e deitou com a filha e a mãe que já dormia sob efeito de medicação”, disse a delegada Iara França Camargos, responsável pelo inquérito policial.

Na investigação, os policiais encontraram cartas escritas pelas duas mulheres, além de documentos que indicam o histórico de sofrimento psíquico da investigada.

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Quando os corpos foram encontrados, o pai da criança disse à Polícia Militar que a filha tinha um problema de saúde grave. De acordo com ele, o esôfago dela não possuía conexão com o estômago. O esôfago é o canal que deve conectar a garganta ao estômago. O homem também informou que a ex-companheira dele, mãe da menina, possuía um diagnóstico de transtorno bipolar. Ele ainda falou que ela não o deixava ver a filha há mais de um mês.

A polícia também identificou que mãe e filha mantinham uma rotina de forte isolamento, sem vínculos com familiares.

A mulher de 42 anos também apresentava histórico de depressão desde a juventude, com relatos de tentativas de suicídio anteriores e dificuldades de relacionamento social, apontaram as autoridades. Após o nascimento da filha, os sintomas teriam se intensificado.

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“Apesar das dificuldades, as investigações mostram que a criança recebia todos os cuidados e havia apoio financeiro de familiares paternos e de programas públicos. Contudo, o adoecimento mental da mãe parece ter influenciado decisivamente em suas ações”, completou a delegada.

Diante da morte da suspeita, o inquérito foi concluído com pedido de arquivamento.

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