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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

MP denuncia Marçal por difamar Tabata na campanha de 2024

Coach disse na eleição municipal que a deputada teria abandonado o pai à beira da morte para estudar em Harvard

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 abr 2025, 14h14

Seis meses depois de ter sido derrotado na corrida para a Prefeitura de São Paulo, o coach Pablo Marçal (PRTB) continua colhendo frutos por causa do seu estilo polêmico e agressivo de fazer campanha. O mais novo enrosco que ele tem com a Justiça é uma denúncia criminal que o Ministério Público paulista apresentou contra ele por ofensas a sua então adversária, a deputada federal Tabata Amaral (PSB).

A denúncia foi apresentada nesta segunda, 14, por conta de uma declaração do coach do dia 4 de julho de 2024. Na ocasião, enquanto dava uma entrevista, ele disse que a deputada teria abandonado o pai alcóolatra prestes a morrer para estudar em Harvard. “Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo”, disse o coach. 

Marçal foi acusado de difamação, crime cuja pena é até um ano de detenção. O caso dele pode ter várias agravantes, como o caso de Tabata ser funcionária pública ou o fato de a informação difamatória ter sido divulgada em uma entrevista que teve mais de 850.000 visualizações na internet. Porém, como no Brasil apenas condenações com mais de oito anos são cumpridas em regime fechado, o coach dificilmente seria preso por conta disso.

Além da condenação, o promotor de Justiça responsável pelo caso, Cleber Masson, também pediu que Marçal seja condenado a indenizar Tabata. O valor será decidido na sentença, se houver condenação.

“(Marçal) Teve uma atitude covarde ao usar a história de uma pessoa que eu amo tanto, que é o meu pai, com a única finalidade de ferir a minha reputação para obter vantagens na disputa eleitoral. O que sobrou de sua trajetória política são processos na Justiça Eleitoral — que demonstram a maneira como ele atua na vida — e a inelegibilidade”, disse a deputada em nota. Ela também foi alvo de ataques machistas do coach na campanha. Em várias ocasiões, ele disse que ela não conseguiria gerir uma cidade por não ser casada.

Marçal já foi declarado inelegível uma vez, em fevereiro deste ano. Ele recorre da decisão. A Justiça Eleitoral concluiu que houve abuso de poder econômico da parte dele, ao reconhecer a existência de uma rede paga de apoiadores que recebia para viralizar vídeos seus nas redes sociais, muitos com a hashtag #prefeito, junto do nome do coach.

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