Maquiavel

Por José Benedito da Silva

A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasil

‘Missão’: MBL atinge mínimo de assinaturas para registrar partido próprio

Grupo fez live para comemorar quórum; objetivo é disputar eleições de 2026 e aglutinar membros, hoje espalhados em outras legendas

Por Laísa Dall'Agnol SEGUIR SEGUINDO 26 jun 2025, 17h44

Renan Santos, coordenador do MBL, e o ex-deputado Arthur do Val: comemoração pelo avanço do Missão (Reprodução/Youtube)

O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou, nesta quinta-feira, 26, que atingiu o número mínimo de apoios exigido pela Justiça Eleitoral para formalizar o registro de um novo partido, o Missão.

Segundo certidão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legenda teve 547.326 apoios — o mínimo necessário era de 547.042.

“Certifico, em atendimento ao disposto no art. 16 da Resolução-TSE nº 23.571/2018, que a agremiação em formação, PARTIDO MISSÃO, a fim de comprovar o apoiamento mínimo, até a data da emissão desta certidão, obteve o total de 547.326 apoio(s) no Brasil”, diz o documento.

Integrantes do MBL fizeram uma live para comemorar o marco. Entre os presentes, estavam o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), o deputado estadual cassado Arthur do Val (SP), a vereadora Amanda Vettorazzo (União) e o coordenador do MBL Renan Santos.

“O Movimento Brasil Livre, diante da legislação eleitoral MAIS DIFÍCIL do mundo, sem padrinhos políticos, sem bilionários por trás, com zero apoio da imprensa e contando apenas com sua militância aguerrida, o Livro Amarelo e doações de pessoas comuns, acaba de fazer história”, publicou Arthur do Val após a confirmação do quórum atingido.

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Registro

Com a confirmação do mínimo de apoios conquistado, o MBL poderá agora solicitar a formalização do registro do partido junto à Justiça Eleitoral. Para que a sigla seja de fato criada, um dos passos necessários é que o TSE aprove o estatuto da nova legenda.

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O grupo tem se mobilizado desde 2023 para criar uma sigla própria e afirma que, desde então, colheu assinaturas em todo o país. Um dos principais objetivos da nova legenda será disputar as eleições de 2026 e aglutinar os diferentes integrantes do MBL sob uma mesma sigla. Atualmente, boa parte dos membros do grupo está no União Brasil, como é o caso do deputado Kim Kataguiri.

Entre as bandeiras que o Missão defende, estão o endurecimento das leis penais, o fim dos “privilégios” do funcionalismo, a guerra contra o tráfico de drogas e a responsabilidade fiscal.

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