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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Gleisi Hoffmann responde a jornalista hostilizada por petistas

Miriam Leitão escreveu sobre o episódio em que sofreu violência verbal em sua coluna desta terça-feira

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h31 - Publicado em 13 jun 2017, 12h27

A jornalista Miriam Leitão publicou em sua coluna desta terça-feira, no jornal O Globo, um texto em que narra um episódio de violência verbal sofrida durante um voo de Brasília ao Rio de Janeiro, no último sábado. Segundo a colunista, o ataque foi praticado por delegados do Partido dos Trabalhadores (PT) que voltavam do Congresso da sigla, na capital. Em nota, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que recentemente assumiu o comando do partido, afirmou “que esse comportamento não agrega nada ao debate democrático”, e a orientação para a militância sempre é “de não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo”

Em seu texto, Miriam diz: “Fui ameaçada, tive meu nome achincalhado e fui acusada de ter defendido posições que não defendo”, escreve a jornalista. Segundo ela, o grupo que a agredia verbalmente era composto de 20 homens e mulheres adultos. Ao embarcar no avião, Leitão diz que todos estavam sentados em poltronas próximas a sua e as provocações foram do início ao fim do voo. “Foram duas horas de gritos, xingamentos, palavras de ordem contra mim e contra a TV Globo”.

A colunista relata ainda que ouviu gritos de “terrorista” partindo do grupo. “Pensei na ironia. Foi ‘terrorista’ a palavra com que fui recebida em um quartel do Exército, aos 19 anos, durante minha prisão na ditadura. Tantas décadas depois, em plena democracia, a mesma palavra era lançada contra mim”, conta.

Ao final, a jornalista criticou a falta de uma intervenção por parte do piloto e a omissão da companhia Avianca, responsável pelo voo, que não fez nada para evitar o que considerou um “flagrante desrespeito às regras de segurança”.

O PT – No texto publicado, Gleisi, apesar de lamentar a violência sofrida pela jornalista, diz que não pode “deixar de ressaltar que a Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil”.

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Depois de afirmar que ela, Gleisi, também já sofreu situações parecidas, a presidente do PT conclui a crítica às agressões contra Miriam Leitão: O “PT não fará com a Globo o que a Globo faz com o PT”.

 

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