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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Mauro Cid confirma delação e abre interrogatórios do caso do golpe no STF

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Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jun 2025, 21h36

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a interrogar nesta segunda-feira, 9, os acusados de tentar dar um golpe de estado no Brasil. No banco dos réus desse julgamento estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem e Mauro Cid, que foi o primeiro a depor por causa do acordo de colaboração premiada.

Ele respondeu a todos os questionamentos que os ministros do Supremo, a PGR e os advogados dos outros réus fizeram. Um dos momentos mais importantes foi quando o ex-ajudante de ordens confirmou a existência da minuta do golpe. O documento permitiria a prisão de várias autoridades, mas, segundo Mauro Cid, Bolsonaro editou a minuta para deixar apenas o ministro Alexandre de Moraes atrás das grades.

O ex-ajudante de ordens também falou sobre áudios revelados por VEJA nos quais ele dizia ter sido pressionado a fazer o acordo de colaboração. Mauro Cid confirmou a veracidade dos áudios, mas disse que eram apenas um desabafo pessoal.

Além disso, Mauro Cid confirmou todos os pontos de cada um dos doze depoimentos dados no acordo de colaboração premiada. Ele negou, diante de Alexandre de Moraes, que tenha sido pressionado a dar quaisquer declarações

O único ministro a fazer perguntas, além de Moraes, que é o relator do julgamento, foi Luiz Fux, que questionou Mauro Cid sobre o que eram as bravatas ditas pelos militares que apoiavam Bolsonaro.

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Mauro Cid respondeu perguntas do procurador-geral da República, Paulo Gonet, dos advogados de alguns dos acusados, como Celso Vilardi, que defende Bolsonaro, e de José Luis de Oliveira Lima, que defende Braga Netto. Cid foi questionado sobre a demora em lembrar determinados fatos entre os seus vários depoimentos.

O interrogatório dele foi encerrado depois de quatro horas e meia de depoimento. Moraes em seguida convocou o próximo réu, o deputado federal e ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. Ele negou qualquer envolvimento da agência com os monitoramentos ilícitos dos adversários de Bolsonaro. Estão sendo interrogados apenas os membros do primeiro núcleo da tentativa de golpe de estado. Ainda há mais seis réus que serão ouvidos até o fim da semana, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta terça, a sessão começa com o interrogatório de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.

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