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Por José Benedito da Silva

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Brasil

Marcelinho Carioca é liberado de cativeiro e encontrado pela polícia

Ex-jogador foi deixado em uma rua de Itaquaquecetuba, na região metropolitana de SP

Por Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 18h25 - Publicado em 18 dez 2023, 15h07

Marcelinho Carioca está desaparecido desde domingo, 17 (./Reprodução)

O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca foi liberado pelos sequestradores e encontrado na tarde desta segunda-feira, 18. O atleta prestou depoimento na Delegacia Antissequestro da Polícia de São Paulo, no centro da capital paulista, e posteriormente concedeu uma entrevista coletiva ao lado do delegado responsável pelo caso e outros agentes.

Segundo a Polícia Civil, Marcelinho foi deixado em uma rua de Itaquaquecetuba, na região metropolitana. Ele desapareceu após ir a um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, e estava em cativeiro desde a noite de domingo 17.

O carro do ex-jogador também foi abandonado em Itaquaquecetuba e encontrado por policiais nesta manhã. Três suspeitos foram presos no local onde o veículo foi localizado. Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmou que o atleta foi localizado e informou que a Polícia Civil ainda apura os detalhes do caso.

FORÇADO A GRAVAR VÍDEO

Antes de ser solto, Marcelinho Carioca apareceu machucado em um vídeo e disse que estava em cativeiro porque se envolveu com uma mulher casada no show. “Eu tava no show em Itaquera, curtindo lá um samba, e aí eu saí com uma mulher que é casada. Fui saber depois. O marido dela me pegou, me sequestrou e esse foi o B.O.”, afirmou, ao lado da mulher.

Em coletiva de imprensa após prestar depoimento, contudo, o ex-jogador disse que foi forçado a gravar as imagens. “Se você tem uma arma apontada na cabeça e a pessoa te obriga a falar, você fala”, disse Marcelinho sobre o vídeo. “Ela [a mulher que aparece no vídeo] é minha amiga, conheço há três anos e não tenho nada com ela. Respeito ela, o ex-marido dela e os dois filhos. Foi uma das piores coisas que eu passei na vida”, acrescentou.

Segundo Artur Dian, delegado-geral da Polícia Civil, entre seis e oito pessoas participaram do sequestro e cinco foram presas. “É uma ocorrência que ainda está em andamento e estamos apurando”, declarou.