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Por José Benedito da Silva

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Brasil

Marçal sobe quase 4 pontos em sete dias e deixa Nunes e Boulos sob pressão

Levantamento foi divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta sexta-feira

Por Da Redação 4 out 2024, 20h10

Pablo Marçal (PRTB), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), candidatos à prefeitura de São Paulo (Divulgação/Reprodução)

O empresário e ex-coach Pablo Marçal (PRTB) manteve a sua trajetória de alta e se aproximou ainda mais dos seus principais adversários na eleição para a prefeitura de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL), segundo levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro e divulgado nesta sexta-feira, 4.

De acordo com a pesquisa, a dois dias da eleição, Nunes tem 26,8% das intenções de voto contra 26,0% de Boulos e 24,2% de Marçal – os três estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em relação à pesquisa divulgada pelo mesmo instituto no dia 27 de setembro, Marçal subiu quase quatro pontos percentuais. Ele tinha 20,5%, depois foi para 22,5% no levantamento publicado em 1º de outubro e agora chegou aos 24,2%.

Já Nunes vem fazendo uma curva contrária, para baixo: tinha 28,0%, foi para 27,0% e chegou agora a 26,8%. Boulos, assim como Marçal, fez movimento ascendente (possuía 24,9%, foi a 25,0% e está neste momento com 26,0%) — veja quadro abaixo.

Evolução da disputa eleitoral em São Paulo, segundo a série recente do Paraná Pesquisas (Reprodução/Reprodução)

Outros candidatos

Na pesquisa divulgada nesta sexta-feira, aparece na sequência, a deputada Tabata Amaral (PSB), com 11,5%. A candidata também vem ganhando terreno na reta final da eleição – ela tinha 7,3% na sondagem divulgada em 27 de setembro e 8,9% na pesquisa anterior.

Por outro lado, José Luiz Datena (PSDB) está em queda livre: o apresentador, que chegou a ter 13,2% no final de agosto, possui agora apenas 3,5%. A economista Marina Helena (Novo) tem 1,7% das intenções de voto — a sua melhor taxa na série recente foi 2,1%.

Entre os entrevistados, 3,5% disseram que iriam votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 2,5% não souberam ou não responderam.