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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Rival do Tinder? Marçal cria app para quem busca ‘relacionamentos sérios’

Inelegível duas vezes e alvo de várias ações na Justiça, coach promete conectar pessoas com 'valores' e 'propósitos' por meio do aplicativo Carametade

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2025, 12h29 - Publicado em 19 Maio 2025, 12h21

“Tá cansado de gente superficial? Carametade é a solução.” Com essas palavras, o coach e ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, inicia um vídeo em que ele anuncia um novo produto seu — um aplicativo de relacionamentos. Condenado à inelegibilidade duas vezes e com uma fatura alta em número de processos judiciais depois da campanha de 2024, o coach agora promete conectar pessoas com “princípios, valores e propósitos”.

No vídeo em que divulga a plataforma, Marçal diz que o relacionamento é a decisão “mais importante de uma pessoa” e que, por isso mesmo, precisa ser um “multiplicador do seu futuro”. “Depois de transformar milhares de vidas com propósito, ele decidiu tocar em um dos temas mais sensíveis da nossa geração para quem está sozinho: relacionamentos sérios, com valores e verdade”, diz a legenda do vídeo. 

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De acordo com o que consta no site do Carametade, o aplicativo pode ser usado de forma gratuita, mas existe um plano Premium que, pelo menos por enquanto, está custando 158 reais um semestre — valor muito mais em conta que outros aplicativos convencionais de relacionamento, como o Tinder.

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Em 2024 Marçal protagonizou uma campanha à prefeitura de São Paulo marcada por polêmicas e atritos com os seus adversários. Como consequência, conquistou mais de duzentas ações judiciais para si, além de uma investigação criminal por ter divulgado um laudo falso acusando seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), de ter dependência química.

Logo depois de ser derrotado, ainda no primeiro turno, o coach disse que estava sendo cortejado por siglas mais graúdas (ele ainda é filiado ao PRTB) e que, em 2026, pretendia ser candidato a algum cargo do Executivo — governador ou presidente da República. Semanas mais tarde, ele voltou à rotina de venda de cursos sobre autoconhecimento e sobre como prosperar financeiramente.

A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou Marçal à inelegibilidade duas vezes por abuso de poder econômico na campanha. De acordo com o que consta na sentença, ele teria pago pessoas para viralizarem cortes de vídeos seus nas redes sociais, sem que isso fosse contabilizado como gasto de campanha. O coach ainda pode recorrer tanto ao TRE quanto ao TSE, em Brasília.

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