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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lupi: ‘A gente sabia que tinha algum descontrole. E não é de hoje’

Ministro da Previdência está prestando depoimento em Comissão da Câmara dos Deputados por causa da fraude nos descontos de mensalidades de aposentados

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 abr 2025, 19h13 - Publicado em 29 abr 2025, 18h54

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, admitiu nesta terça-feira, 29, durante uma sessão da Comissão de Previdência da Câmara que “havia algum descontrole” no INSS, o que era de conhecimento público há tempos. Ele está prestando depoimento a parlamentares sobre a operação da semana passada, na qual Polícia Federal e Controladoria-Geral da União desarticularam um esquema de descontos ilegais nas aposentadorias.

A declaração foi dada em resposta ao questionamento do deputado federal Luiz Lima (Novo-RJ), que perguntou ao ministro se ele sabia sobre a investigação que estava sendo conduzida. “Só tive conhecimento dessa ação da CGU depois que foi deflagrada. Até pelo caráter que ela tinha de sigilo. Ninguém tinha acesso ao que eles estavam fazendo. No dia da operação tive acesso e agora, depois que caiu o sigilo, que a gente teve acesso às informações”, disse Lupi.

Em seguida, o ministro complementou: “A gente sabia que tinha algum descontrole, que tinha denúncia, é claro que todo mundo sabia. E não é de hoje. Agora, esses dados foram a CGU que levantou, e repito, deputado, em 1.300 entrevistas; são 7 milhões de pessoas”. Em seguida, Lupi defendeu a continuidade e o aprofundamento das investigações.

Ao longo do depoimento e das respostas dadas aos parlamentares, Lupi defendeu que o INSS não deva ser um intermediador das entidades associativas e os aposentados. “Só sobra para o INSS a parte ruim. (…). Não tem que ter esse desconto na folha, tem que ser entre as partes. Elas que se entendam com o aposentado”, disse o ministro aos deputados.

Na semana passada, uma operação conjunta da CGU e da PF desarticulou um esquema de descontos ilegais nas folhas de pagamento de pensionistas e aposentados pelo INSS. Eles eram cobrados, todos os meses, por mensalidades de diversas entidades de associação, sem que jamais tenham as contratado algum dia. O presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, foi demitido a pedido de Lula. O governo federal suspendeu todos os descontos em folha e prometeu devolver aos aposentados tudo que foi descontado indevidamente.

 

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