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Por José Benedito da Silva
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Lula volta a defender extração de petróleo na região que inclui a Amazônia

'Não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer esse país crescer', diz presidente sobre exploração de recursos na chamada Margem Equatorial

Por Da Redação Atualizado em 12 jun 2024, 15h27 - Publicado em 12 jun 2024, 15h14

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender, nesta quarta-feira, 12, a exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, região que vai da costa do Rio Grande do Norte à do Amapá e inclui a região da foz do Rio Amazonas.

“A hora que começarmos a explorar a chamada Margem Equatorial, eu acho que a gente vai dar um salto de qualidade extraordinário. Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente, respeitando tudo. Mas nós não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer esse país crescer”, declarou durante a abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024, no Rio de Janeiro. 

A Margem Equatorial abrange as bacias hidrográficas da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A Petrobras é a principal interessada. A empresa tenta obter uma licença ambiental para perfurar o chamado bloco 59, que fica a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas e a 160 quilômetros da costa do Amapá, em uma região ainda pouco explorada, com fortes correntes marítimas, espécies ameaçadas de extinção e outras desconhecidas, além de recifes de corais recém-descobertos.

Em maio de 2023, o Ibama negou o pedido da estatal. Segundo técnicos do instituto, o plano de proteção à fauna apresentado tinha “deficiências significativas” e o plano de emergência para casos de vazamento de óleo no mar era insuficiente. Dias depois, a companhia apresentou um pedido de reconsideração da licença, ainda sob análise.

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Foz do Rio Amazonas

A exploração de petróleo na região sofre forte oposição de grupos ambientalistas, povos indígenas e até da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Já o Ministério de Minas e Energia, parlamentares e governadores dos estados do Norte são favoráveis ao projeto.

Lula já defendeu a exploração da Margem Equatorial em outras ocasiões. Em maio do ano passado, ele disse achar “difícil” que a exploração cause problemas, pois o poço está longe da foz do Amazonas. “Eu vou dizer que vocês podem continuar sonhando e eu também quero continuar sonhando. Houve um estudo do Ibama que dizia que não era possível, mas esse estudo do Ibama não é definitivo, porque eles apontam falhas técnicas que a Petrobras tem o direito de corrigir. Estamos discutindo isso”, afirmou o presidente em agosto. 

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