PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Lula sinaliza ao STF que não retomará lista tríplice para a escolha do PGR

Tradição que começou no primeiro governo do petista, em 2003, foi abandonada por Bolsonaro em 2019

Por Reynaldo Turollo Jr. 25 nov 2022, 09h29

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sinalizado a ministros do Supremo Tribunal Federal que não retomará a lista tríplice para a escolha do procurador-geral da República, tradição que havia sido implantada em seu próprio governo, em 2003. Lula indicará o próximo PGR em setembro do ano que vem, quando termina o mandato de Augusto Aras.

A lista tríplice não tem previsão constitucional, mas foi criada pelo petista como forma de prestigiar a escolha dos membros do Ministério Público Federal. Desde 2003, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer sempre escolheram um nome da lista tríplice para a função. A tradição foi quebrada por Jair Bolsonaro (PL) em 2019, quando ele indicou Aras para suceder Raquel Dodge. Em 2021, Aras foi reconduzido — novamente sem passar pela eleição interna entre os membros do MPF. O mandato do PGR é de dois anos.

Durante a campanha presidencial, Lula foi questionado sobre a lista tríplice e evitou assumir o compromisso. Alguns de seus principais conselheiros para a área da Justiça têm defendido que o petista escolha livremente o PGR. O principal argumento é que a lista tríplice faz o MPF viver um clima permanente de eleição, com os candidatos a procurador-geral tendo que fazer promessas corporativistas para ganhar os votos dos colegas, o que contribui também para que se criem facções dentro da instituição.

Mesmo sem seguir a lista tríplice, contudo, Lula deve procurar um nome que tenha respeito e respaldo de seus pares no MPF. Nessa escolha, é bem provável que ministros do Supremo sejam chamados a opinar. Afinal, o PGR é o representante do Ministério Público que atua na Corte e a história recente tem bons exemplos de desentendimento entre magistrados e procuradores-gerais — como entre Gilmar Mendes e Rodrigo Janot e, atualmente, Alexandre de Moraes e Aras. O governo Lula quer evitar que esse tipo de problema se repita.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.