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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lula levará diálogos da Lava Jato à ONU

Defesa apresentou mensagens que mostram suposta articulação da Lava Jato com governo Bolsonaro contra petista

Por Leonardo Lellis Atualizado em 2 set 2021, 19h53 - Publicado em 2 set 2021, 19h51

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentará ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) mensagens obtidas pela Operação Spoofing que mostram a suposta articulação de procuradores do Ministério Público Federal com membros do governo Bolsonaro para interferir na posição do Estado brasileiro perante o órgão sediado em Genebra (Suíça). A autorização foi dada pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal.

Segundo a petição do advogado Cristiano Zanin Martins, que representa Lula, os diálogos “reforçam que os membros da ‘força-tarefa da Lava Jato’, além de terem praticado grosseiras e irreversíveis violações aos direitos humanos do reclamante, também assumiram a própria linha de manifestação do Estado brasileiro perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU, com a aquiescência dos órgãos de Estado envolvidos”.

De acordo com as mensagens anexadas pela defesa, o procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a operação Lava-Jato no Paraná, se encontrou com o ex-ministro André Mendonça (Advocacia-Geral da União) e Wagner Rosário (Controladoria Geral da União) para tratar, entre outras coisas, do caso do petista na ONU — em tramitação desde 2016.

Em conversa com seus colegas da força-tarefa, Dallagnol sugeriu uma nota sobre a reunião em que fala, em termos genéricos, sobre a parceria entre os órgãos e ação coordenada contra a corrupção . “O objetivo é desvincular de uma agenda nossa com o governo Bolsonaro nas entrelinhas”, escreveu o procurador. Dallagnol também indicou as pendências de seus colegas: “falariam diplomata e depois propõe reunião com Ernesto. Falarão diretamente na reunião com Bolsonaro sobre caso do Lula na ONU”.

A defesa de Lula argumenta que, após o encontro, as manifestações do Brasil no Comitê da ONU estavam em “total sintonia com os procuradores”. “Além de terem capitaneado acusações e condenações indevidas contra o reclamante [Lula], os membros da “Lava Jato” interferiram politicamente até mesmo na posição do Estado brasileiro no comunicado individual que tramita no Comitê de Direitos Humanos da ONU — interagindo, para essa finalidade, com diversos atores políticos antagônicos ao reclamante”, afirma a petição.

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